O Jogo

Dragão resiste às 72 horas

DADO Portistas só perderam uma vez com dois dias de treino no pós-UEFA Único dissabor com Conceição surgiu há um ano, a meio do play-off da Champions, com o... Gil

- BRUNO FILIPE MONTEIRO CARLOS GOUVEIA

Os microciclo­s mais curtos são uma dor de cabeça constante para os treinadore­s e, ontem, Sérgio Conceição nem sequer fintou o problema. “Isto é correr atrás do tempo, entre análise do jogo anterior, do adversário seguinte, tempo de descanso e depois metê-los nos campo”, explicou. A verdade é que o FC Porto tem sido capaz de resistir às dificuldad­es inerentes de jogar para o campeonato apenas 72 horas depois de o ter feito para as competiçõe­s europeias, como sucederá hoje, com o Gil Vicente. Nas cinco ocasiões que o fez sob a orientação de Conceição, os dragões ganharam quatro – três delas pela diferença mínima – e só perderam por uma vez, precisamen­te contra os gilistas (2-1), que na última época tiraram partido de o adversário estar envolvido na luta pela entrada no play-off da Champions e de ter tido uma viagem à Rússia nos dias anteriores.

Numa tentativa de manter o nível exibiciona­l, Sérgio Conceição realizou sempre duas ou mais alterações no onze nos jogos em questão, pelo que tudo aponta para que hoje o volte a fazer [ver mais página 4]. Mas o tempo para trabalhar essas mudanças é sempre curto. “É terrível. Eles quase que estão parados no campo e nós acomandara­lgumassitu­ações para o jogo”, referiu. “Uma coisa é estar parado em frente a um quadro, outra é a dinâmica do treino. O quadro e o vídeo, onde é tudo muito bonito e fácil, são complement­os. Eles têm de pisar o espaço físico”, sublinhou.

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Marega jogou com o City e é um dos mais utilizados

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