Um empate que refletiu o equilíbrio
JUSTIÇA Com as duas equipas a baterem-se bem,o Penafiel soube reagir aos golos sofridos diante de um Arouca que dominou na segunda parte
Penafiel e Arouca chegaram à sétima jornada com os mesmos nove pontos e foi novamente em igualdade pontual que terminaram, depois do empate a dois golos.
A equipa de Armando Evangelista – que vinha de duas vitórias consecutivas no campeonato –, começou melhor, com Blondell a abrir o marcador aos 2’. A perder, a formação penafidelense – que contou com três mudanças no onze face ao último jogo: Gustavo Henrique, Vasco Braga e Ludovic –, soube reagir à desvantagem. Nove minutos depois do golo sofrido, Gustavo Henrique restabeleceu a igualdade, depois de um remate bem colocado e sem hipóteses para Victor Braga. Com a partida empatada, o jogo tornou-se mais equilibrado e disputado no meio-campo, com os penafidelenses a pressionarem alto e a conseguirem conter o poderio ofensivo dos arouquenses, que tinham em Adílio e Bukia os jogadores mais rápidos. Na segunda parte, foi novamente a equipa forasteira a entrar melhor em jogo, com Luís Ribeiro a agigantar-se na baliza e a negar o golo a Adílio (46’) e Blondell (47’). O Penafiel esteve adormecido no tempo complementar e foi o Arouca a aproveitar para voltar à vantagem, através de uma grande penalidade sofrida por Heliardo, muito contestada pelos homens da casa. Na conversão, Basso colocou a equipa na frente do marcador, aos 70’. Novamente a perder, o treinador Pedro Ribeiro mexeu na equipa, ao lançar Bruno César e Ronaldo Tavares. Depois de muita insistência, Ludovic, no tempodecompensação,rematou, com Basso a ser infeliz e a marcar na própria baliza e a restabelecer o empate.
“Na primeira parte é apenas e só o Penafiel que joga. Depois, o jogo fica condicionado pelo lance do penálti” Pedro Ribeiro Treinador do Penafiel
“Quando tudo fazia prever que íamos ganhar, sofremos um golo de ressalto. Saímos daqui tristes” Armando Evangelista Treinador do Arouca