COP pede apoio a patrões e sindicatos
Comité Olímpico de Portugal procura aliados para proposta de benefício fiscal às empresas que promovam a atividade física dos trabalhadores
Organismo presidido por José Manuel Constantino reuniu-se com CGTP, UGT e Confederação Empresarial de Portugal (CIP). Objetivo: sair da cauda da Europa quanto à atividade física dos portugueses
O Comité Olímpico de Portugal (COP) pediu apoio às organizações sindicais CGTP e UGT e à Confederação Empresarial de Portugal (CIP) na proposta feita ao Governo para promover alterações fiscais que ajudem a economia no desporto.
“O COP apresentou ao Governo uma proposta de alteração do regime fiscal do IRC, de modo a que as empresas possam ter uma majoração fiscal com as despesas com a prática da atividade física e do desporto dos seus trabalhadores, à semelhança do que já ocorre com despesas relativas à manutenção facultativa, de creches, lactários, jardins de infância, cantinas, bibliotecas e escolas”, explicou o organismo em comunicado.
A instituição liderada por José Manuel Constantino revelou que manteve “reuniões bilaterais” com cada uma das instituições para que a ajudem no desafio à tutela para que esta promova medidas que defendam e promovam o desporto, bem como todos os agentes que nele estão envolvidos.
“Sendo objetivo consagrado pelo Governo de, na próxima década, inserir Portugal no grupo dos 15 países mais ativos da União Europeia, torna-se, pois, evidente a necessidade de suprir a escassez de medidas e de uma política que concretize este desígnio numa área incontornável para esse fim como são as empresas, adequadas às características do tecido empresarial do país e bem assim à arquitetura do nosso sistema fiscal”, justificou-se.
O COP recorda o papel do mundo laboral e empresarial, a par da escola e do clube, na educação e promoção da atividade física e desportiva da população, na criação de estilos de vida saudáveis e na cultura desportiva. “É uma evidência cientificamente comprovada não apenas na produtividade e bem-estar laboral, como – e mais importante para o interesse público – nas externalidades relacionadas com a redução de prestações sociais do Estado e das entidades patronais no apoioà doença eabsentism ode vi doàmorbil idade associada ao sedentarismo, nos encargos de saúde pública e de coesão social e territorial”, conclui a nota.