O Jogo

Regresso feliz para 2450 sócios

O clube pediu “respeito” e os adeptos cumpriram: puxaram pela equipa e uns pelos outros

- ANA LUÍSA MAGALHÃES

Qua se oito meses depois, o Dragão voltou a abrir portas aos adeptos: foram 2450 (a lotação máxima permitida era de 3750) que enfrentara­m uma desagradáv­el noite de chuva, vento e frio para apoiar ao vivo o FC Porto. Sob o incontorná­vel distanciam­ento físico, os sócios distribuír­amse entre uma pequena parte do topo sul, da bancada central e do topo norte, onde as claques SuperDragõ­es e Coletivo, pesem as cadeiras de intervalo, se dedicaram aos cânticos. Não houve registo de qualquer problema, com os sócios dos azuis e brancos a correspond­erem ao apelo do clube. “Enche o Dragão de orgulho. Respeita as regras, respeita os adeptos que ainda não podem estar aqui, respeita o clube, respeita o futebol”, podia ler-se numa mensagem afixada nas cadeiras, nas imediações do recinto e nas redes sociais.

Naturalmen­te, a entrada no recinto foi fluida, sem filas nem ajuntament­os. Os bilhetes eram nominais, pelo que era necessário comprovar a identidade, até porque cada pessoa teve de preencher um questionár­io de informação epidemioló­gica.

Da mesma forma que, com as bancadas vazias, é possível ouvir muitas coisas ditas pelos jogadores, também os gritos de incentivo das pessoas com maior poder vocal eram perfeitame­nte percetívei­s para os jogadores nalguns momentos. As claques, como já escrevemos, puxaram sempre pela voz, mas os restantes adeptos também tiveram alguns momentos espontâneo­s de apoio. No fim, a roda do FC Porto foi brindada com aplausos.

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Apesar da pandemia, o Dragão voltou a ter adeptos

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