O Jogo

O MILAGRE DA FARTURA

MOREIRENSE Os cónegos estão a ter o segundo melhor início de época, apesar do elevado número de lesões, que resultaram em oito baixas frente ao Marítimo

- LINO DEVESAS

Ricardo Soares diz que a sua função é encontrar soluções e tem sido competente na fórmula encontrada para superar as ausências e fazer muito (pontos) com menos jogadores disponívei­s

O Moreirense está a realizar o segundo melhor início de época das suas onze presenças na I Liga. A equipa orientada por Ricardo Soares somou oito pontos nas cinco jornadas realizadas, um registo apenas superado pela de Manuel Machado, que em 2003/04 somou nove. E ocupa um inédito quinto lugar. Um arranque de sucesso apesar da inusitada onda de lesões que tem fustigado os cónegos e que nunca antes havia acontecido, com destaque para os quatro laterais. A razia levou à contrataçã­o de Afonso Figueiredo na semana passada, e o reforço já foi o lateral-esquerdo frente ao Marítimo, enquanto para o lado direito a solução de recurso foi o central Ferraresi. Ou seja, quem não tem cão caça comum gato, diz o ditado, eé o que de forma competente tem feito o treinador dos cónegos, que tem desdramati­zado as ausências e valorizado os atletas disponívei­s. Sori Mané, Kewine Derik lesionaram-sena pré-temporada, foram operados e, talco mo Abdu Conté, continuam de fora, enquanto Pedro Amador aguarda pela cirurgia aos ligamentos do joelho esquerdo.

Quanto a André Luís, chegou do Chaves lesionado e permanece em recuperaçã­o, o que, com a já citada ausência de Derik e a saída de Fábio Abreu, deixou Ricardo Soares sem ponta de lança e obrigado a “caçar com gato”: Pedro Nuno. E com êxito. D’Alberto é baixa há já alguns jogos e o concorrent­e, Matheus Silva, está infetado pela covid-19. Yan recuperou de uma rotura muscular e Ibrahima de covid-19.

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