O Jogo

Sérgio Conceição “Soubemos sempre o que o jogo estava a pedir”

Treinador do FC Porto deu os “parabéns aos jogadores” pela forma como interpreta­ram tudo o que lhes foi exigido no caminho para esta primeira vitória na Liga dos Campeões

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“Foi verdadeira­mente especial. Esta vitória é, sem dúvida, para os adeptos”

“As mexidas foram felizes, chegámos ao segundo golo de forma merecida e o resultado é justíssimo”

“Os jogadores e as equipas portuguesa­s têm qualidade e é de realçar o trabalho dos meus jogadores”

“A seu tempo falaremos do Marselha – tem muitíssima qualidade. Importante agora é preparar o Paços”

“Soube bem” voltar a ter adeptos no Dragão e o triunfo sobre o Olympiacos foi para eles, sublinhou o técnico campeão nacional, a propósito dos 2450 que deram ao jogo “o calor de 45 mil”

A sintonia entre teoria e prática conduziu o FC Porto à primeira vitória na Liga dos Campeões, dedicada aos adeptos, de volta ao estádio pela primeira vez na era da pandemia de covid-19. A equipa foi, no relvado, o prolongame­nto rigoroso da estratégia do treinador para dar a volta ao Olympiacos. “Sabíamos o que fazer: ser consistent­es, sólidos na nossa forma de defender e de atacar. Soubemos o que o jogo estava a pedir, os jogadores estão de parabéns ”, afirmou Sérgio Conceição .“Defensiva mente consistent­es” e em vantagem, os campeões nacionais souberam reagir ao “natural aparecimen­to do Olympiacos um bocadinho mais forte” no segundo tempo, “a querer chegar ao empate” e a deparar com a mesma “segurança” e uma “boa agressivid­ade” rumo à vitória: “Havia duas caracterís­ticas hoje [ontem] que eram extremamen­te importante­s: quando tínhamos bola, acelerar, meter velocidade, e estamos a falar de velocidade com e sem bola; e, quando não a tínhamos, era necessário essa tal agressivid­ade, porque sabíamos que o Olympiacos estava mais fresco do que nós. Sabíamos também do poderio e do impacto físico que esta equipa tem no jogo; são todos jogadores maduros, fortes e tínhamos de, estrategic­amente, ser inteligent­es e perceber o que o jogo estava a pedir. Fomos ajustando e lendo o jogo e fomos felizes. Os jogadores deram uma resposta fantástica. Mais uma vez, os jogadores portuguese­s, as equipas portuguesa­s têm qualidade eé de realçares se trabalho dos meus jogadores. Parabéns a eles.” Uma das vertentes desse trabalho bem feito foi visível nas trocas posicionai­s a meio-campo: “O Sérgio [Oliveira] dava-nos a capacidade de pressionar de uma forma diferente, que o Fábio Vieira, por exemplo, não dava. E o Fábio gosta de ter o jogo de frente, porque tecnicamen­te, na capacidade de passe,é um jogador muito evoluído. Trabalhámo­s naquele primeiro momento depressão para o Sérgio nos dar essa garantia. Essas trocas posicionai­s são as nuances preparadas para o jogo, para a variabilid­ade que queremos na frente para causar dificuldad­es”, explicou.

A outra marca desta vitória esteve nas bancadas, com adeptos. “Estamos habituados a ver o Dragão com 35, 40, 45 mil pessoas, mas, mesmo assim, os que estiveram aqui deram o calor desses 45 mil. O meu agradecime­nto aos que, com um tempo não muito bom e numa realidade que sabemos muito difícil para toda a sociedade, vieram aqui com uma paixão enorme e uma vontade de ajudar a equipa. O meu muito obrigado. Foi verdadeira­mente especial. Esta vitória é, sem dúvida, para os adeptos.”

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Nakajima entrou na segunda parte e esteve no lance do segundo golo

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