AG extraordinária rejeitada pela MAG
Movimento “Servir o Benfica” pretendia auditar as eleições e mudar o regulamento eleitoral do clube
Através de um comunicado partilhado no sítio oficial do Benfica, a Mesada AssembleiaGeral( M AG) revelou não ter dado provimento à solicitação do Movimento “Servir o Benfica” para a marcação de uma assembleia-geral (AG) extraordinária. Esta teria o objetivo de deliberar sobre uma auditoria em conformidade às eleições do passado dia 28 de outubro e servir de palco à apresentação de uma proposta para um novo regulamento eleitoral do clube.
Citando a alínea nº3 do artigo 55 dos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica, a MAG justificou a “nega” pela inexistência de assinaturas de sócios que perfaçam, pelo menos, dez mil votos: a solicitação foi assinada exclusivamente por Francisco Benítez e João Pinheiro, as “caras” do movimento que acabou por se aliar à candidatura de Noronha Lopes nas eleições vencidas por Luís Filipe Vieira.
Horas mais tarde, o Movimento “Servir o Benfica” voltou à carga e anunciou que irá disponibilizar nas próximas horas um requerimento para subscrição das assinaturas supracitadas com vista à convocação de uma AG extraordinária, a realizar em dia não útil, com dois pontos com algumas “nuances” em relação à solicitação negada pela MAG: promover uma auditoria às eleições com incidência na análise forense ao sistema eletrónico e a discussão sobre o regulamento eleitoral. O requerimento também exige que a votação das propostas seja secreta com votos depositados em urna: “Tentámos que este processo fosse liderado pela MAG, não tendo esta considerado ser sua responsabilidade demonstrar lisura, transparência e esclarecer os sócios sobre as eleições. Cabe agora aos sócios tomar essa iniciativa”, assina o Movimento.