O Jogo

Minhotos com ataque demolidor

Numa competição com 48 clubes, a equipa de Carvalhal é a sétima que mais golos marca na Liga Europa. Doze finalizaçõ­es com êxito até agora

- TOMAZ ANDRADE

Equipa bracarense só não marcou golos na visita a Leicester e fez do AEK a vítima preferida. Último jogo em casa, com o Zorya, deixa em aberto uma subida no ranking das finalizaçõ­es

O ataque é a cara do Braga de Carlos Carvalhal. A um jogo do fim da fase de grupos da Liga Europa, disputada por 48 clubes, não há muitas equipas com melhores números na finalizaçã­o. Com 12 golos apontados, os minhotos têm o sétimo ataque mais concretiza­dor da prova, atrás de Hoffenheim e Tottenham (13 golos), Villarreal (14), Benfica e Arsenal (16) e Bayer Leverkusen (17 remates certeiros). Atendendo a que o clube arsenalist­a joga a última jornada em casa, frente aos ucranianos do Zorya, na próxima quinta-feira, a classifica­ção pode ainda ser melhorada.

O Braga só não marcou golos num jogo, na deslocação a Leicester, tendo mostrado anteontem, em Atenas, o lado mais feroz da equipa, com quatro finalizaçõ­es. Aliás, no conjunto dos dois jogos, os gregos foram as vítimas prediletas dos minhotos, com sete golos apontados.

A diferença do Braga em relação às equipas mais concretiza­doras está no elevado número de golos sofridos, dado que em cinco jogos Matheus foi batido por dez vezes. Neste particular, o Dínamo de Zagreb é o campeão, não tendo ainda qualquer golo sofrido ao fim de cinco jornadas. Seguese o Hoffenheim, com um golo permitido.

Para se ter uma base de comparação, na temporada passada o Braga terminou a fase de grupos da Liga Europa com 15 golos marcados (mais três do que agora) e nove sofridos (menos um), pelo que a campanha atual está em linha com o rendimento habitual.

Com o triunfo folgado no Estádio Olímpico de Atenas, o clube ar sena lista garantiu pela oitava vez a qualificaç­ão para a fase seguinte da Liga Europa e passou a ter como objetivo superar a marca da temporada passada, quando saiu de cena nos 16 avos de final da prova, após duas derrotas com os escoceses do Glasgow Rangers, ambas já no consulado de Rú

Em contrapont­o aos muitos golos marcados, a equipa arsenalist­a sofreu dez. Só na partida de estreia, na Pedreira, com o AEK, é que Matheus não sofreu golos

ben Amorim. Nas oito fases de qualificaç­ão bem sucedidas (a final de Dublin foi alcançada depois de a equipa ter baixado da Liga dos Campeões), a temporada de 2015/16 foi a que proporcion­ou ao Braga o percurso mais longo, tendo perdido nos quartos de final frente ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, isto depois de ter deixado pelo caminho equipas como o Fenerbahce, da Turquia, e Sion, da Suíça.

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Carlos Carvalhal no treino de ontem, ainda na Grécia

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