O Jogo

Conceição “Foi caído do céu”

O treinador viu um FC Porto melhor e diz-se “prejudicad­o” por “dois pesos e duas medidas”

- ANA LUÍSA MAGALHÃES

A expulsão de Vítor Bruno, num lance que os portistas entendem que deveria ter ditado a expulsão de Palhinha, mereceu críticas. Sporting não fez por merecer os golos, afirmou o técnico

Sérgio Conceição não escondeu a frustração pelo desfecho, nem esteve com meias palavras em apontar situações que o fazem sentir desfavorec­ido. “Há algumas situações que cada vez mais entristece­m mais. Não entendo porque é que o meu adjunto, Vítor Bruno, foi expulso por dizer que era amarelo, e era verdade, era o segundo amarelo para o Palhinha. Há facilidade enorme em expulsar ”, criticou o treinador do FC Porto, como lamento por aqui loque entende ser uma “facilidade enorme em expulsar”. “Falei muito menos do que o treinador adversário e vi amarelo. Todos os jogos é isto. Entristece-me. Há dois pesos e duas medidas. Não é um chavão por sermos de uma região e termos de lutar contra toda a gente, não tem nada a ver com isso. Eu sinto-me prejudicad­o”, sublinhou o técnico, que falou apenas na zona de entrevista­s rápidas.

Oin conformism­o de Conceição também transparec­eu na análise ao jogo, que a cinco minutos do fim tinha um resultado favorável aos azuis e brancos. “A equipa fez um bom jogo, estivemos sempre por cima, criando mais situações que o adversário. Na primeira vez que rematam [Sporting] enquadrado, fazem golo. Tivemos situações para um resultado diferente”, defendeu o treinador, antes de concluir: “Foi um bocado caído do céu, sinceramen­te. Merecíamos estar na final .” Coma saída da Taça da Liga, o FC Porto terá, pelo menos, quase uma semana para preparar a deslocação ao reduto do Farense, e foi para aí, o “o principal objetivo, o campeonato”, que o treinador apontou.

Certo é que a Taça da Liga continua fora do museu dos dragões, mas Conceição nem quis ouvir falar em justificaç­ões que extravasem as quatro linhas .“Não há maldição nenhuma. Amaldiçãoé jogar futebol, é marc are não sofrer ”, atirou, sem deixar de admitir que a equipa “não pode sofrer dois golos daquela forma”. “O adversário não tinha feito nada para os conseguir.” No mesmo sentido, Sérgio também não explorou a polémica em torno de Sporar e Nuno Mendes: “Não tenho nada a ver com isso. Perguntem aos dirigentes do Sporting.”

“Fizemos um bom jogo, estivemos sempre por cima. A primeira vez que rematam enquadrado, fazem golo”

“Não há maldição nenhuma. A maldição é jogar futebol, marcar e não sofrer”

“Merecíamos estar na final. O principal objetivo é o campeonato”

“Há dois pesos e duas medidas. Não é um chavão por sermos de uma região e termos de lutar contra toda a gente. Sinto-me prejudicad­o”

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Sérgio Conceição viu amarelo e o adjunto, Vítor Bruno, foi expulso

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