Seleção teve nas mãos o vice-campeão mundial
Equipa nacional arranca segunda fase do campeonato do mundo de andebol com exibição de topo
Campeonato começa hoje com a 110.ª edição do Rali de Monte Carlo, o mais antigo, mas também mais desafiante, pelas condições variáveis da estrada. Será mais um capítulo da luta entre Toyota e Hyundai
Só um 2020 tão atípico, com apenas sete provas realizadas,fezSébastienOgiermudar de ideias e adiar por mais uma temporada a reforma anunciada.Ofrancês,quechegou ao sétimo título mundial da carreira (primeiro pela Toyota) há pouco mais de 40 dias, está no centro das atenções do Mundial de ralis (WRC) de 2021, que hoje começa em Monte Carlo e, em maio,passaráporPortugal,depois de a edição do ano passado ter sido cancelada por causa da covid-19.
Mas os efeitos da pandemia ainda vão afetar este campeonato, de tal forma que na prova dos arredores de Gap (257,64 quilómetros cronometrados, divididos por 14 especiais até domingo) o acesso do público está vedado em todos os momentos e há recolher obrigatório a partir das 18h00. “Vai ser diferente do habitual. Para mim havia sempre um apoio massivo, mas, mesmo que não possam estar fisicamente à beira da estrada, estou certo que vão festejar em frente à televisão e eu vou tentar fazê-los felizes”, afirmou o francês de 37 anos, que se pode tornar o recordista de vitórias de Monte Carlo, se conquistar o evento pela oitava vez. Fora de questão está adiar de novo a retirada. Ogier corre por um oitavo título, mas abdica de alcançar o compatriota Sébastien Loeb, o eneacampeão que, ao fim de dois anos (e oito ralis) com a Hyundai i20, saiu de cena.
Não se resumindo o Mundial de 2021 à despedida de Ogier, já que esta época é a última antes da entrada na era híbrida, que já existe na Fórmula 1 e no Mundial de Resistência, a Toyota manteve-se com Ogier, Elfyn Evans e Kalle Rovanpera, sendo a principal novidade a nomeação de Jari-Matti Latvala para chefe de equipa (substitui Tommi Makinen). Já a Hyundai (construtora campeã em título) volta a apostar em Ott Tanak (campeão em 2019) e
Thierry Neuville, cinco vezes segundo e que surpreendeu ao separar-se do co-piloto Nicolas Gilsoul ao fim de 10 anos de parceria. O terceiro carro será dividido entre Dani Sordo (duas vitórias em 2020) e Craig Breen. Desde o afastamento da Citroën do programa WRC (2019), a luta passou a ser entre estas duas marcas – no ano passado foi até à Power Stage do Rali de Monza! – e assim vai continuar, pois a M-Sport Ford aposta em jovens, tendo Teemu Suninen, Gus Greensmith e Adrien Fourmaux.