LÍDER NOS TÍTULOS
DIFERENÇAS Seleção Nacional joga hoje com a Croácia. Não é tubarão na liga do dinheiro, mas ganha em troféus Portugal fica atrás da maioria dos tubarões no valor de mercado dos convocados (o da França é quase o triplo). Todavia, ninguém tem mais jogadore
A participação lusa no Europeu de sub-21 começa hoje, em Koper (Eslovénia), com a Croácia. Mas, se o dinheiro jogasse, Portugal era quase um “outsider” no torneio. No entanto, nenhuma seleção tem tantos jogadores titulados nas seleções jovens como a portuguesa. Vamos por partes: o conjunto de Rui Jorge é quinto no ranking do valor de mercado de cada seleção, segundo dados do Transfermarkt. Os 23 jogadores “valem” 160,7 milhões de euros, quase três vezes menos do que a milionária França (462,3 milhões de euros) e quase metade do que a Inglaterra (315,5 milhões de euros), adversária de domingo. Países Baixos (194,2 M€) e Espanha (176,4 M€) também têm um valor de mercado superior ao português e, dos tubarões, só Itália (124,5 M€) e Alemanha (106,2 M€) ficam atrás. Além disso, apenas Trincão, do Barcelona (25 M€) representa Portugal na lista dos dez jogadores mais valiosos, na qual a França inclui seis jogadores e domina o top-3 com Camavinga, (Nice, 60 M€), Koundé, (Sevilha, 60 M€) e Konaté, (Leipzig, 35 M€). Os ingleses Hudson-Odoi (Chelsea, 35 M€) e Curtis Jones (Liverpool, 30 M€) e o italiano Tonali (Milan, 32 M€), expulso ontem no empate dos transalpinos [ver página 17] completam o elenco.
Contudo, ninguém ganhou mais troféus do que os portugueses. Diogo Costa, Luís Maximiano, João Virgínia, Diogo Queirós, Diogo Leite, Thierry Correia, Dalot, Gedson Fernandes, Florentino e Trincão já venceram pelo menos uma fase final de uma grande prova, sendo que Diogo Costa, Virgínia, Diogo Queirós, Thierry e Florentino têm um título europeu de sub-17 e outro de sub-19 no currículo. Nos restantes, apenas a Inglaterra morde os calcanhares: nove titulados com um Mundial sub-17 e dois com um Europeu sub19, em 2017 ganho a... Portugal. Espanha (cinco jogadores), França (três) e Países Baixos (um) são os restantes com pedigree vencedor nos eleitos.