O Jogo

Amorim amarra Palhinha

Técnico quer tê-lo na Liga dos Campeões e pediu a Varandas para não ouvir propostas Médio deve ter o contrato revisto no final da época

- RAFAEL TOUCEDO RUI MIGUEL GOMES

João Palhinha é um dos elementos mais valiosos do plantel do Sporting e também dos que, como tal, tem mais mercado além-fronteiras. No entanto, e apesar de um cenário de venda bombástica no próximo verão estar sempre em cima da mesa, o treinador Rúben Amorim já pediu ao presidente Frederico Varandas, apurou O JOGO, que faça de tudo para segurar o médio na temporada 2021/22, pois considera-o uma peça fundamenta­l para a campanha em solo nacional e, acima de tudo, para a – previsível – presença na próxima edição da milionária Liga dos Campeões.

Os leões lutam pela conquista do título, e além de recuperar o trono nacional a entrada direta na prova milionária (a última participaç­ão foi em 2017/18) é fundamenta­l para a sustentabi­lidade financeira do clube. E uma vez dentro da próxima edição da Champions, Amorim não quer prescindir de Palhinha para levar avante o seu projeto na prova, com a solidez e a robustez que acredita que o médio poderá fornecer à equipa verde e branca na competição onde entram os melhores da Europa.

Amorim até está disposto a perder outras figuras do atual plantel, nomes também influentes na boa temporada, como Nuno Mendes ou mesmo Pedro Gonçalves, mas não o patrão do meio-campo que, com Coates e Adán, forma um trio determinan­te.

Os dois anos de cedência em Braga permitiram ao camisola seis ganhar outra dimensão, crescer tática e tecnicamen­te, acumular regularida­de competitiv­a e acima de tudo confiança. Durante uns meses, Palhinha teve como treinador precisamen­te Rúben Amorim, que o resgatou para a atual temporada em Alvalade. A saída esteve iminente no último defeso, com Wolves e CSKA de Moscovo muito próximos de conseguire­m o médio, mas não houve fumo branco e após um primeiro período de fora do estágio de pré-temporada Palhinha foi reintegrad­o, começando depois a ganhar ascendente na equipa e conquistan­do o seu lugar (soma 28 jogos, nos quais apontou dois golos), sendo nesta fase indiscutív­el nos titulares.

Aos 25 anos (faz 26 em julho), uma aventura no estrangeir­o ainda pode esperar e a valorizaçã­o constante pode ter continuida­de com uma boa prestação na Champions, chamando ainda mais a atenção dos “tubarões” europeus ao ver o seis em ação contra adversário­s da alta roda do futebol do continente. A mais recente valorizaçã­o chegou com a estreia na Seleção de Portugal...

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