O Jogo

Mais uma façanha grega na Península

Vlachodimo­s só teve que fazer duas defesas no empate helénico em casa da Espanha (1-1)

- —R.C.

Mais de 16 anos depois de ter vencido o Euro’2004 em Portugal, a seleção grega veio ontem à Península Ibérica escrever novo brilhante capítulo da sua história, ao alcançar um inesperado empate (1-1) em Granada frente à favoritíss­ima Espanha, que não deixava fugir a vitória no seu terreno há nove partidas.

Num jogo em que teve 80 por cento de posse de bola, a Espanha porfiou até se colocar em vantagem aos 32’, quando um brilhante passe de Koke para as costas da defesa teve a devida correspond­ência de Morata, que amorteceu com o peito e fuzilou de pé esquerdo, já bem perto da baliza.

A lógica imperava e nada de estranho se passava, até que, na fase inicial da segunda metade, Zeca (português naturaliza­do grego), entrou na área espanhola, obrigando Iñigo Martínez a esticar-se todo para cortar uma bola. O problema é que este esticou demais a perna, desferindo, já depois de ter cortado a bola, um pontapé em Masouras. O árbitro italiano Marco Guida não teve dúvidas em assinalar penálti e Bakasetas, com frieza, fez o 1-1.

O espanto levou Luis Enrique a reagir depressa, colocando em campo o estreante Bryan Gil, extremo do Eibar que ameaçou com frequência a defesa grega. Vlachodimo­s, guarda-redes do Benfica, foi apenas obrigado a duas defesas e saiu em festa do recinto, tal como os seus companheir­os.

No outro jogo do grupo, a Suécia não desaprovei­tou a condição de visitada, batendo a Geórgia com um golo de Claesson. Ibrahimovi­c esteve bem no regresso à equipa e foi dele a assistênci­a para o médio do Krasnodar.

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Bakasetas fez o empate na conversão de um penálti

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