Interesse cresce mas não passa daí
Amorim sabe que tem clubes de primeira linha a perguntar condições, mas quer disputar a Champions com o leão. Custa 30 M€
“Corriere dello Sport” noticia que o técnico do Sporting está em lista da Roma para eventual saída de Paulo Fonseca, mas o próprio nem considera esta hipótese, sabe O JOGO. Rúben “seguro”
O “Corriere dello Sport”, jornal italiano, noticiou ontem que Rúben Amorim fazia parte de uma lista de nomes indicados por Tiago Pinto, diretor desportivo da Roma, para ocupar o cargo de Paulo Fonseca, português cuja continuidade naquele emblema tem sido tema nas últimas semanas. A informação, que colocava o leão no patamar de Massimiliano Allegri e Maurizio Sarri, é apenas um rumor – não passa disso, confirmou O JOGO –, mas dá-nos a deixa para explicar que o treinador dos leões não considera neste momento qualquer hipótese que não seja ser campeão pelo Sporting. Mais: concentrado em dar um desejado título aos verdes e brancos, Rúben também quer, apurámos, prolongar ao máximo a sua estada em Alvaladee ali disputara Champions, não obstante saber, por conversas informais com os seus representantes, que já existiram sondagens de clubes, neste caso de Inglaterra.
Consciente do investimento que representou – dez milhões de euros à cabeça junto de Braga, fora os juros de mora –, Amorim quer devolver desportivamente a confiança depositada em si quer pelo presidente Frederico Varandas e pelo diretor desportivo Hugo Viana, não só com títulos (já conquistou um, a Taça da Liga), mas também na valorização de ativos da formação, cimentando a estratégia de ter uma equipa “made in” Alcochete. Já com um ano de Sporting, é dínamo do primeiro lugar no campeonato, onde soma 24 jogos sem perder este ano, com 20 triunfos e quatro empates. Em fevereiro, venceu cinco e só cedeu pontos no nulo do Dragão, ganhando o prémio de técnico do mês.
“Agradeço às pessoas que votaram – que são os treinadores. Dedico o prémio aos meus jogadores, ao staff e à equipa técnica, porque a razão deste prémio são eles”, assinalou Amorim em declarações tornadas ontem públicas pela Liga, ele que tem outro argumento “antitubarões”, a cláusula de 30 milhões, que subiu dez quando renovou, no início de março.
“Agradeço às pessoas que votaram em mim – que são os treinadores. Dedico o prémio aos meus jogadores, staff e equipa técnica, porque são eles a razão desta conquista”
Rúben Amorim Treinador do Sporting, o melhor da Liga NOS em fevereiro