“Uma vez do povo, para sempre do povo”
O Município de Penafiel atribuiu a medalha de Ouro da Cidade e do Concelho a Abel Ferreira, distinguindo-o como cidadão honorário
A conquista da Taça Libertadores e da Taça do Brasil pelo Palmeiras elevaram o nome do treinador penafidelense, que se mostrou grato pela distinção, frisando ser “um orgulho voltar à terra natal”
O treinador Abel Ferreira foi recebido ontem na Câmara Municipal de Penafiel pelo presidente da autarquia, Antonino de Sousa, numa cerimónia simbólica. As conquistas recentes do técnico penafidelense no Brasil - com destaque para a Taça Libertadores -, fizeram com que, no passado dia 3 de março, aniversário da elevação de Penafiel a cidade, lhe fosse atribuída a Medalha de Ouro da Cidade e do Concelho de Penafiel, distinguindoo como cidadão honorário. Nessa mesma altura, Abel Ferreira ainda estava em trabalho com a equipa do Palmeiras e, por isso mesmo, ontem a autarquia decidiu fazer uma cerimónia simbólica de homenagem ao penafidelense. Para o presidente, Antonino de Sousa, o percurso do treinador é “inspirador para os jovens e ajuda a prestigiar e promover o concelho”. Já o técnico de 42 anos começou por agradecer a distinção. “É uma honra e um privilegio poder estar aqui. Uma vez do povo para sempre do povo. Quero agradecer por tudo o que me tem acontecido, é sempre um orgulho voltar à minha terra natal ”, começou por dizer Abel Ferreira que contou com a presença da mulher, Ana Xavier, e de alguns amigos de infância que compuseram a sala. Visivelmente comovido com todas as homenagens, o treinador dividiu os louros das conquistas com quem esteve sempre do seu lado. “Sinto que estas medalhas representam as pessoas que me ajudaram a chegar onde cheguei, como homem e como treinador”, frisou. Para o futuro, Abel afastou especulações acerca de uma eventual mudança. “Estou focado no clube onde estou, temos agora oportunidade de lutar por mais dois títulos, e é nisso que tenho pensado. Sei que quando vêm as conquistas a expectativa aumenta e temos que ter a capacidade de a meter nos ombros e continuar a lembrar-nos do que nos trouxe até aqui”, concluiu.