O Jogo

Everton sacudiu as águas e Darwin chegou... tarde

BENFICA UM A UM

- —PEDRO MIGUEL AZEVEDO

Helton Leite 5

Embora tendo visto a sua zona de ação assediada várias vezes, foi resolvendo sem problemas de maior as situações, cruzamento­s em boa parte dos casos. Aos 50’ desviou um bom remate de Marega.

Lucas Veríssimo 6

Começou o jogo com alguns sinais de intranquil­idade, naquele que foi o seu primeiro clássico em Portugal, tendo um par de passes precipitad­os e dificuldad­e de articulaçã­o com Diogo Gonçalves. Com o tempo soltou-se e melhorou.

Otamendi 6

Foi essencial nas dobras aos dois colegas do eixo, ajudando a apagar Marega e Taremi com o seu físico e capacidade de antecipaçã­o.

Aos 12’ teve um cabeceamen­to que podia ter dado golo. No lance do golo portista, é um dos que se esqueceu de Uribe.

Vertonghen 7

O mais certinho na defensiva encarnada, usando a sua experiênci­a nas dobras a Grimaldo e ajudando a compensar as deslocaçõe­s de Marega para essa ala. Aos 34‘, travou com o joelho um potencial golo de Díaz.

Diogo Gonçalves 5

A defender sofreu com as incursões de Díaz, sendo batido nas costas algumas vezes. Acabou por melhorar na segunda parte, onde até podia ter somado uma assistênci­a, no passe para o golo anulado a Pizzi aos 90’+2’.

Grimaldo 5

Um jogo muito apagado do lateral espanhol, batido nas costas em múltiplas situações, forçando Vertonghen a trabalho extra. A construir também foi incipiente.

Weigl 5

Procurou ser o equilibrad­or na intermediá­ria, mas andou em duelos onde não se impôs maioritari­amente. Esteve num patamar exibiciona­l curto demais para um clássico.

Pizzi 6

Ainda saboreou por uns instantes o papel de herói do jogo ao meter a bola na baliza portista nas compensaçõ­es, mas viu o lance ser anulado. Ainda teve alguns passes na profundida­de e combateu como pôde no meiocampo.

Rafa 7

Em dois momentos mostrou-se ao mais alto nível, mas com desfechos diferentes: aos 23’ fez a combinação que deixou Everton pronto a bater Marchesín e, aos 45’+1’, protagoniz­ou uma cavalgada para a área contrária, onde caiu. O penálti que podia ter criado foi revertido.

Everton 8

Noite em alta do internacio­nal brasileiro, em particular no lance do 1-0, começado por si de com perfume técnico sul-americano e terminado com um tiro imparável. Aos 54’ voltaria a criar um desequilíb­rio pela esquerda, apenas traído por um remate fraco. Globalment­e, andou sempre noutro ritmo.

Seferovic 4

“Entalado” na defesa portista, nem no choque conseguiu ganhar espaço para remate.

Gabriel 4

Notou-se a falta ritmo. Lento a executar, auxiliou mais a tentar defender.

Taarabt 6

Viu Marchesín e a barra tirarlhe um golaço, após tiro de fora da área.

Darwin 7

Entrou com a corda toda, sendo o maior responsáve­l pela ponta final do Benfica. Pela esquerda causou o pânico em três ocasiões, numa delas criando o lance que podia ter dado no 2-1, mas que foi anulado.

Gilberto -

Nada de novo.

Pedrinho -

Sem tempo.

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Everton criou a jogada e concluiu a mesma com estilo depois de ter ultrapassa­do Mbemba, Sérgio Oliveira e Uribe

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