CONTAS NO VERMELHO
OBJETIVOS Empate garantiu a permanência dos cónegos, mas complicou a tarefa dos insulares na luta pela continuidade na Liga NOS e isso percebeu-se até nas expressões dos madeirenses
Numa partida raras vezes bem jogada, os madeirenses estiveram por duas vezes em vantagem. Este foi o quarto ponto que o último classificado somou nos últimos 13 jogos
O Nacional desperdiçou
bbb ontem uma boa ocasião para fortalecer a sua posição na luta pela permanência na Liga NOS. A equipa de Manuel Machado esteve duas vezes em vantagem no marcador, mas em ambas as ocasiões permitiu o empate, desfecho que deixa os insulares, que ocupam o último lugar, numa situação muito difícil. Do lado contrário, o Moreirense continua sem ganhar em casa na era Vasco Seabra, é certo, mas também é verdade que com os empates em casa e as vitórias fora já conquistou os pontos que lhe garantem a permanência. Ontem, e ao invés do sucedido no dérbi de Guimarães, os cónegos entraram bem no jogo, agressivos e intensos, e ainda antes dos dez minutos David Simão atirou ao poste. Foi sol de pouca dura... O Nacional equilibrou as operações, acercando-se com algum perigo da baliza do estreante Kewin. A fase de menor fulgor moreirense culminou no autogolo de Filipe Soares, que tentou desviar um livre de João Vigário. As expectativas dos forasteiros para a segunda parte eram boas, mas os locais repetiram a boa entrada no jogo e pouco depois, na sequência de um livre de Abdoulaye que António Filipe desviou para o poste, Ferraresi, oportuno, repôs a igualdade. Manuel Machado reagiu, trocando um central por um médio e um médio por um ponta de lança, acabando premiado com o segundo golo, obtido pelo recém-entrado Bryan Róchez, após cruzamento de Brayan Riascos. Vasco
Seabra respondeu também com mexidas, beneficiando das boas entradas de André Luís e de Galego: o primeiro fez o 2-2, o segundo criou um momento de grande perigo ao atirar poste. A derradeira grande ocasião foi do Nacional, que viu Pedrão, solto à entrada da pequena área, cabecear muito mal um cruzamento de João Vigário.