Almeida e Remco em posições iguais
Equipas do Giro foram apresentadas e na Deceuninck já não se falou no líder português
“Estou muito feliz por voltar a correr com o Remco e acredito que podemos fazer boas coisas juntos e ajudar a equipa a ter um resultado agradável nesta corrida especial”, disse ontem João Almeida na antevisão da Volta a Itália, tendo Evenepoel ao seu lado. “Estive nove meses sem correr e só quero sentir-me bem no pelotão e divertir-me. Ainda não penso nas montanhas”, afirmou o jovem belga, que regressa depois de uma queda grave no verão passado. A apresentação foi promovida pela Deceuninck-Quick Step, fez-se antes de as equipas do Giro subirem ao palco em Turim – a corrida inicia-se amanhã, com um contrarrelógio de 8,6 km –, e desta vez não se falou na liderança do português, que na última edição bateu o recorde de dias (15) com a camisola rosa para um jovem e terminou em quarto da geral.
“Na Catalunha já senti que olhavam mais para mim. Só quem é desconhecido se consegue esconder. Quero voltar a criar grandes memórias”, afirmou ainda João Almeida, que garante ter aprendido “que a última semana faz a grande diferença e é preciso gerir energias; por isso penso num bom lugar na geral, mas indo dia a dia, até porque há muitos candidatos”.
Quanto a Remco Evenepoel, cria expectativas logo para o primeiro dia: “Serão 9 quilómetros a todo o gás. Está cá o campeão mundial e será difícil batê-lo”, disse o belga que em 2020 ganhou quatro corridas... e caiu.
“Na Catalunha já senti que olhavam mais para mim” João Almeida Deceuninck-Quick Step