O Jogo

BRAGA CHEGA À TER

TAÇA DE PORTUGAL Num estádio vazio e que merecia ter público, os jogadores arsenalist­as fizeram um arraial minhoto em Coimbra

- TOMAZ ANDRADE

Em ano de centenário, o Braga descolou da Académica e juntou-se a Vitória de Setúbal e Belenenses, também com três Taças no currículo. Próxima etapa é igualar o Boavista, com cinco troféus

Na primeira final que disputou com o Benfica, o Braga conquistou a terceira Taça de Portugal da sua história, uma forma de comemorar da melhor maneira o centenário do clube. O emblema minhoto junta-se, assim, a Vitória de Setúbal e Belenenses, também com três troféus no seu historial, e descola da Académica, que soma dois triunfos na segunda competição mais importante de Portugal. À frente do Braga, está ainda o Boavista, com cinco vitórias no Jamor, e claro, os três grandes. FC Porto e Sporting têm 17 troféus e o Benfica continua nos 26.

Mal o árbitro Nuno Almeida terminou o jogo, todos os jogadores do Braga rebentaram de alegria e fizeram uma enorme festa no relvado do Estádio Cidade de Coimbra. David Carmo, que recupera de uma lesão grave na perna direita, entrou no relvado a tentar correr, mas logo percebeu que não era possível e, mesmo a coxear, juntou-se à festa, abraçando os companheir­os. Com o palanque rapidament­e montado, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República e sócio nº 1831 do Braga, entregou a

Taça de Portugal a Fransérgio para outro momento alto da noite. Foi o segundo troféu entregue por Marcelo ao emblema minhoto, isto depois da conquista em 2015/16.

Enquanto os jogadores e elementos do staff bracarense trocaram abraços, António Salvador, eleito na última sexta-feira para mais um mandato, comemorou a conquista com Carlos Carvalhal. Pouco depois, o treinador foi levantado pelos jogadores, que o atiraram ao ar várias vezes, e seguiu posteriorm­ente para a conferênci­a de Imprensa, interrompi­da, como é da praxe, pelos festejos dos atletas. Os jogadores do Braga entraram por uma porta lateral, uma situação que um segurança ainda tentou impedir, e despejaram em cima do treinador cerveja e champanhe. David Carmo voltou a destacar-se, não por continuar a coxear, mas por andar com um aparelho portátil a debitar música.

Já depois da meia-noite, a comitiva bracarense saiu de Coimbra e rumou ao Minho, para festejar, já noite dentro, a conquista da terceira Taça de Portugal com os adeptos, num cortejo marcado para a Avenida António Macedo.

Hoje, pelas 18 horas, o Braga vai ser recebido na Câmara Municipal, para mais um momento de convívio com os adeptos minhotos, impedidos de acompanhar­em ao vivo uma das páginas mais brilhantes da história centenária do clube.

“Esta foi uma das melhores épocas da história do Braga, não tenho dúvidas nenhuma”

Carlos Carvalhal Treinador do Braga

“Viemos muito bem preparados, estávamos muito bem no jogo. A expulsão foi detalhe”

Tormena

Defesa do Braga “É o dia mais feliz na minha carreira. Estou orgulhoso, batalhamos muito por isto”

Castro

Médio do Braga “Foi o coroar de um ano muito difícil, de muitos jogos. Merecíamos muito esta Taça”

André Horta

Médio do Braga “Temos grande grupo. Estamos contentes depois de resultados menos bons”

Abel Ruiz

Avançado do Braga

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