“Ansiosos por chegar a Tóquio”
Rui Silva destacou a pandemia e o jet lag como principais preocupações na hora de rumar ao Japão
“Quem melhor se adaptar a esta questão da diferença horária, terá melhores resultados físicos e sobressairá na prova”
“O Egito é uma equipa fortíssima (...), mas nós acreditamos que podemos ganhar”
Rui Silva
Capitão da Seleção Nacional
Central já fez mira ao Egipto, primeiro adversário na ronda preliminar do torneio olímpico e acredita na vitória. A uma semana da estreia nos Jogos Olímpicos, o jogador sente que a seleção está forte
Rui Silva, central e capitão da Seleção Nacional, foi ontem o porta-voz da equipa antes da partida de hoje para Tóquio. O jogador, referindo que a Seleção “está mais fortalecida em todos os aspetos do jogo” desde que conseguiu a qualificação, falou ainda de “um sentimento diferente”, por todos estarem a “viver um sonho e um objetivo concretizado que alguns há um tempo se calhar achariam ser impossível de concretizar”.
Os jogadores, afirma o capitão, “estão ansiosos por chegar a Tóquio”, estando a questão da pandemia ser um fatorextra de preocupação, porque obriga a uma série de regras e a um rigor permanentes. “Um teste negativo pode impedir a presença nos Jogos”, explicou. Além da covid-19 e seus constrangimentos, o jet lag surge no topo das preocupações. “As seleções europeias vão sentir o jet lag. Quem melhor se adaptar a esta questão da diferença horária, terá melhores resultados físicos e sobressairá na prova”, referiu Rui Silva, a pensar no primeiro adversário, que será o Egito: “O primeiro jogo é sempre importante, seja contra quem for. O Egito é uma equipa fortíssima e tem provado ao longo dos anos, habituada a grandes competições e a estar nos Jogos, mas nós acreditamos que podemos ganhar. Depois pensamos nos adversários que vêm a seguir”. De partida para a primeira presença nos Jogos, o central, de 28 anos, recordou ainda o golo que deu o apuramento: “Penso nesse momento muitas vezes, em muitos momentos da minha vida pessoal e às vezes nem têm ligação com o andebol. Ficará marcado para sempre e terá sempre essa ligação aos Jogos e, por ter sido tão emotivo, tem um simbolismo maior”.