O Jogo

Diploma no horizonte

Portugal volta a ter representa­ção nos JO com o regresso de Fraga e estreia de Costa

- CATARINA DOMINGOS

Oitavo em Pequim e quinto em Londres com Nuno Mendes, Pedro Fraga faz dupla com Afonso Costa, 13 anos mais novo e cheio de motivação pelo top 10, diploma ou até final

Ausente no Rio’2016, o remo português regressa aos Jogos Olímpicos em Tóquio, com uma combinação bem sucedida de experiênci­a e juventude. Separados por 13 anos, Pedro Fraga (38) e Afonso Costa (25) vão competir na prova de double-scull peso ligeiro (LM2x), depois de terem sido segundos na final da qualificaç­ão olímpica europeia, em Varese (Itália), em abril deste ano. Para Fraga, trata-se de um regresso, nove anos volvidos da última presença,em Londres ’2012, onde foi quinto em dupla com Nuno Mendes, depois de ambos já terem terminado em oitavo em Pequim’2008. “Equilibram­o-nos um ao outro. Como eu e o Nuno anteriorme­nte”, descreveu à Lusa o remador da Académica sobre o colega setubalens­e. “O Pedro diz que não me ensina grande coisa, mas tenho aprendido muito com ele nos últimos três anos, vou tentando captar o máximo de informação possível e isso acaba por nos tornar mais fortes. A vontade de querer aprender e melhorar acaba por beneficiar a equipa toda”, devolveu Costa, no aeroporto, à partida para o Japão.

Foi após vários testes no Centro de Alto Rendimento em Montemor-o-Velho que a federação decidiu reunir Fraga e Costa, que competem juntos internacio­nalmente desde 2018. Daí para cá têm feito uma caminhada em crescendo, apontando a um lugar “no top 10 ou um diploma”. “Sei que é difícil, mas acredito. Está ao nosso alcance e o diploma também. Se estivermos num bom momento, é possível discutir a passagem à final A, os seis primeiros”, assumiu Fraga.

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Afonso Costa e Pedro Fraga apuraram-se em Varese, Itália

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