Pedri reclama os holofotes
Médio pode, no mínimo, chegar aos 68 jogos numa só época
Impacto do jogador do Barcelona no Euro’2020 atirou-o para a ribalta dos Jogos Olímpicos. Passado do espanhol como fundista ajuda-o a superar uma maratona competitiva pouco habitual
“Alguém reparou no Euro que um menino de 18 anos chamado Pedri fez? Nem ‘Don’ Andrés Iniesta fez isto quando tinha essa idade”. Foi com estas palavras que Luis Enrique, após perder nas “meias” do Euro com a Itália nos penáltis, sintetizou o impacto do jovem jogador do Barcelona que, agora, vai espalhar classe nos relvados do Japão. Atualmente, o internacional espanhol já conta com 65 jogos desde o início da época 2020/2021 e, no mínimo, pode chegar aos 68 à boleia da sua presumível titularidade nos três jogos do grupo C. A maratona assume contornos excessivos, mas o passado do canário como fundista – chegou a ganhar algumas competições de atletismo em Tenerife – ajuda-o a estar à altura da confiança depositada pelo selecionador Luis de la Fuente.
Este, determinado a gerir a condição física de Pedri, colocou-o no banco no particular de ontem com o Japão, mas, perante a desinspiração geral da equipa e a desvantagem de 0-1, lançou-o no jogo aos 58’. Resultado? O Melhor Jogador Jovem do Euro fez a assistência para Carlos Soler marcar o 1-1. “O Pedri tem registos notáveis a nível individual e dá muito à equipa”, disse Luis de la Fuente.