Jogadores como Moses, Sobolev e Larsson são perigos sérios Ataque faz soar alarme

A favor do Benfica nesta eliminatória poderá estar uma defesa teoricamente menos forte, assim como a ausência de Ezequiel Ponce, nos Jogos Olímpicos

O Benfica, tal como na época passada, volta a ter na terceira pré-eliminatória de acesso à Liga dos Campeões um adversário teoricamente menos forte e de ranking inferior na UEFA mas que pode trazer “armadilhas”. Prevenidos pelo que sucedeu em 2020/21, com a queda ante o PAOK ainda que num contexto diferente dado que a eliminatória foi apenas a uma mão, os encarnados sabem que terão que lidar com uns russos com elementos perigosos no ataque. Moses, contratado em definitivo ao Chelsea após um ano emprestado ao Spartak, é um dos nomes a ter em conta pela força e velocidade. Além do extremo nigeriano, também Larsson (16 golos na época passada, Sokolov (14) e Promes podem causar perigo para as redes do Benfica. A favor, a ausência de um dos artistas da equipa de Rui Vitória: o argentino Ezequiel Ponce está fora, nos Jogos Olímpicos, e não será opção para os russos nos jogos contra o Benfica. Os médios Hendrix, Zobnin ou Kral são outros atletas de peso que podem fazer a diferença. Já a defesa, pode ser o elo mais fraco: na pré-época foram consentidos sete golos, contra 20 marcados ,17 deles nas últimas quatro partidas. Outro dado que pode pesa ré o facto de, quando receber o Benfica, a 3 ou 4 de agosto, o Spartak já levará dois jogos oficiais na liga e fora: Rubin Kazan no dia 24 próximo e Krylya, a 30. O ataque é pois uma das armas da equipa russa e Rui Vitória tentará logo no primeiro embate com as águias ganhar uma vantagem que deixe o adversário com poucas possibilidades de chegar ao play-off.