Nova casa nos dois primeiros jogos
Mudança de relvado no Jamor obriga a jogar noutro palco. Algarve e Leiria são as alternativas
O Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) anunciou ontem que vai proceder à mudança do relvado do Estádio Nacional a partir de 2 de agosto. Uma boa notícia para a equipa profissional do Belenenses, que joga neste palco desde o verão de 2018 e que, assim, terá relva de maior qualidade. Contudo, a obra também traz um problema aos comandados de Petit. Isto porque a plantação de um novo relvado demora em média 45 dias, o que significa que os dois primeiros jogos em casa, com Marítimo e Moreirense, terão de ser disputados noutro recinto.
Este é um cenário que já estava em cima da mesa desde o final da época passada, mas a burocracia, principalmente o facto de o estádio pertencer ao IPDJ, atrasou o processo. Assim que soube do início das obras, a SAD belenense, presidida por Rui Pedro Soares, começou a estudar alternativas com a Liga para os dois primeiros encontros na condição de anfitrião.
Ao que O JOGO apurou há duas hipóteses em cima da mesa: Algarve e Leiria. A primeira foi a sugerida pela estrutura do futebol do Belenenses, enquanto o organismo que tutela as competições profissionais recomendou o segundo. A decisão sobre o palco para os dois primeiros jogos deve ser comunicada nas próximas semanas.
Recorde-se que nos últimos três anos várias equipas se queixaram, principalmente nos jogos disputados entre dezembro e fevereiro, do mau estado do relvado do campo principal do Jamor, que chegou a ser interditado pela Liga para jogos e treinos.