Leões com cem por cento de êxito
No início da década de 80 os leões venceram três troféus seguidos, dois deles diante do Braga, finalista vencido da Taça de Portugal de 1982 e derrotado na Supertaça que se seguiu
As quatro finais que Braga e Sporting disputaram até hoje entre si caíram todas para o mesmo lado: foram os leões a saírem sempre por cima, conquistando duas Taças de Portugal, uma Taça da Liga e uma Supertaça. Duas dessas finais ocorreram de forma quase consecutiva, no espaço de poucos meses. A 29 de maio de 1982, com um plantel onde pontificavam Jordão, Manuel Fernandes, António Oliveira e Meszaros, entre outros, o já campeão Sporting, treinado por Malcolm Alisson, conquistava a dobradinha no Jamor frente a um Braga que tinha Chico Faria, João Cardoso e o ainda jovem Dito (20 anos na altura) como figuras de proa. Ao leme, Quinito não conseguiu evitar a derrocada de 4-0, com golos de Oliveira (2), Manuel Fernandes e Jordão. Na qualidade de finalistas vencidos, os bracarenses jogaram a Supertaça contra o mesmo opositor, começando por ganhar em casa por 2-1, mas não evitando nova goleada, em Alvalade, num 6-1 para os leões, arrecadando novo troféu, já com Oliveira a treinador.
Nova final entre ambos só aconteceria em 2014/15, num desempate por penáltis que sorriu aos verdes e brancos por 3-1, após igualdade a duas bolas ao fim dos 120 minutos. Sérgio Conceição foi o treinador derrotado, com Marco Silva a erguer o troféu graças a três penáltis falhados, por André Pinto (Rui Patrício defendeu), Éder (por cima) e Salvador Agra (ao lado).
Na última final entre ambos, o Sporting voltou a sair por cima na final da Taça da Liga da época passada, com Rúben Amorim a levar a melhor no confronto com Carvalhal, graças a um golo de Porro, a oferecer aos leões a terceira Taça da Liga, 51.º troféu interno da sua história.