O Jogo

Sorrisos só numa baliza

Dragões fecham preparação a dar espetáculo no ataque, mas a falhar na defesa

- Textos CARLOS GOUVEIA

Fábio Vieira, Vitinha e Francisco titulares com nota alta

O FC Porto mostrou duas faces no último ensaio: demolidor no ataque e frágil na retaguarda, num daqueles jogos que mereciam público nas bancadas, masque nunca agradam a um treinador. A umas emanado arranque do campeonato, está na hora de insistir nos processos defensivos porque ontem os dragões sofreram golos de todas as formas, fruto de erros de posicionam­ento e também de uma menor agressivid­ade na abordagem aos lances. Não será caso para soarem os alarmes - as constantes mudanças na equipa atenuam o problema -, mas é para rever. Dito isto, a nível ofensivo, o FC Porto esteve imparável e mostrou uma boa dinâmica mesmo tendo alterado o sistema tático em grande parte do jogo. Luis Díaz parece que não foi à Copa América – ou que teve férias - tal a forma como continua a desequilib­rar; Vitinha e Fábio Vieira vão somando créditos e prometem lutar com Bruno Costa pela vaga no miolo que a lesão de Grujic – outro ponto negativo de ontem – vai deixar. A época é nova, mas há coisas de que Sérgio Conceição não abdica: intensidad­e e pressão. Se na primeira ainda precisa de que os jogadores estejam melhor fisicament­e, e há vários em que é notório o défice -, a segunda voltou a dar golos.

A primeira parte foi mais equilibrad­a taticament­e. O “lado B” do FC Porto, com um onze em que poucos serão titulares como Belenenses e com Fábio Vieira na mesma linha do salas. Aos 4’, Na nu sofreu um toque na área e Sérgio Oliveira abriu a contagem. O 2-0 nasceu datal pressão, comum a recuperaçã­o de Francisco Conceição e uma finalizaçã­o de classe de Fábio Vieira. Anotado exame final tinha tudo para ser alta, até que, de bola parada, o Lyon reduziu, confirmand­o que é mesmopreos esquemas tá ti

Quatro golos em apenas cinco minutos confirmam um jogo de loucos no Dragão. Erros defensivos deixam Conceição apreensivo, mas a nota do exame final é positiva

cos defensivos no Olival.

Ao intervalo, Conceição fez apenas duas alterações, mas foi o Lyon a entrar por cima e a chegar ao empate, aproveitan­do o mau posicionam­ento de toda a defesa. Seguiram-se inúmeras alterações e o jogo ficou absolutame­nte caótico com quatro golos em 5’. Num canto curto, Vitinha bailou à frente de um defesa e assistiu Pepe para o 3-2; no lance seguinte, Cornetfugi­unaesquerd­aecruzoura­steiro,porbaixodo­corpo de Pepe, com Slimani a antecipar-se a Diogo Leite. Chegou então a vez dos dois avançados marcarem: Toni num remate à entrada da área e Taremi após uma recuperaçã­o de bola fruto da já referida pressão alta.

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Luis Díaz voltou com um ritmo alto e a desequilib­rar
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