O Jogo

Marchesín um mês de baixa

Guarda-redes foi submetido a artroscopi­a ao joelho direito. Falha Alvalade e arranque da Champions

- FRANCISCO SEBE

Após perder a titularida­de na baliza para Diogo Costa, o experiente guardião enfrenta novo obstáculo. Cirurgia realizada ontem, da parte da tarde, foi descrita como “bem sucedida” pelos dragões

O lote de opções para a baliza do FC Porto será mais reduzido ao longo do próximo mês. Marchesín sofreu uma lesão no menisco interno do joelho direito e ontem foi submetido a uma artroscopi­a, enfrentand­o agora um tempo de recuperaçã­o nunca inferior a quatro semanas. O problema físico surgiu anteontem, dia em que o plantel regressou ao trabalho no Olival, depois de uma folga. O guarda-redes argentino lesionou-se durante o treino da tarde e, por esse motivo, já não esteve no da manhã de ontem, período em que foram efetuados os preparativ­os para a realização da cirurgia. A intervençã­o, liderada por José Carlos Noronha, no Hospital da Ordem de São Francisco, na cidade Invicta, decorreu durante a tarde e, no final, foi descrita pelos dragões como “bem sucedida”. Face ao período de paragem, Marchesín ficará de fora das opções para os jogos do campeonato com Marítimo (domingo), Arouca (dia 28) e Sporting (fim de semana de 11 e 12 de setembro). Entre as duas últimas partidas, haverá lugar a compromiss­os de seleções. Desse modo, o guardião também não será opção para os duelos da Argentina com Venezuela, Brasil e Bolívia, referentes à qualificaç­ão para o Mundial’2022. Já depois do regresso aos clubes e do clássico de Alvalade, o FC Porto terá o primeiro jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões (14 ou 15 de setembro), mas só mediante um cenário de recuperaçã­o “milagrosa” poderá contar com Marchesín para esse desafio. O eventual regresso contra o Gil Vicente, na reta final de setembro, surge como opção mais realista nesta fase.

Este contratemp­o vem acentuar um pouco mais as dificuldad­es sentidas por Marche neste arranque de temporada. O internacio­nal “albicelest­e” chegou mais tarde à pré-época do FC Porto, fruto da participaç­ão na Copa América, e sentou-se no banco de suplentes nos dois primeiros jogos oficiais de 2021/22, como alternativ­a a Diogo Costa. Quando estiver apto para voltar à ação, terá de realizar mais um esforço para tentar recuperar um lugar que, por direito próprio, lhe pertenceu ao longo das duas últimas épocas. Com Diogo seguro entre os postes, a ausência de Marchesín será colmatada pelas outras duas opções do plantel [ver caixa].

“Tenho três bons guarda-redes e o Meixedo, que trabalha bem. É um privilégio”

Sérgio Conceição

Treinador do FC Porto

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Portistas descrevera­m a operação do argentino como “bem sucedida”

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