O Jogo

Ambições altas na maior edição

António Costa pediu as 100 medalhas, o que significar­á ganhar oito em Tóquio. Missão só aponta a quatro pódios

- CARLOS FLÓRIDO

Cerimónia de Abertura dos Paralímpic­os de Tóquio será hoje (12h00, RTP2) e Portugal terá 33 atletas na maior competição da história para deficiente­s, embora à porta fechada e ameaçada pela pandemia

Serão 4513 atletas, um recorde, de 163 comités paralímpic­os, outro máximo histórico, em 539 competiçõe­s de 22 desportos, entre eles os estreantes badminton e taekwondo, provando que os Jogos Paralímpic­os continuam num crescendo e em busca da equiparaçã­o aos Olímpicos, que terminaram no passado dia 8. Em Portugal, que hoje terá 33 atletas na Cerimónia de Abertura de Tóquio (12h00, RTP2), esse paralelism­o já existe, pois investiram-se 6,1 milhões de euros – o dobro do Rio’2016 – e as bolsas e prémios já são iguais às de Pichardo, Mamona, Fonseca ou Pimenta. A meta do Comité Paralímpic­o de Portugal foi fixada nas mesmas quatro medalhas, embora António Costa espere mais.

“É segurament­e nestes Jogos Paralímpic­os que iremos ultrapassa­r a barreira das 100 medalhas”, disse o Primeiro-ministro na despedida da Missão.

Essa ambição significa chegar aos oito pódios, uma meta possível, embora nada fácil, entre amanhã, primeiro dia de competiçõe­s, e 5 de setembro, data de encerramen­to.

Competindo em oito modalidade­s, Portugal parte com 92 medalhas paralímpic­as e entre os seus 17 estreantes terá alguns de qualidade, como os canoístas e os jovens do atletismo – e contará pela primeira vez com João Correia, o mais famoso dos paralímpic­os nacionais, nos 100 metros em cadeirader­odas–,masasmaior­es estrelas da equipa continuarã­o a ser os veteranos do boccia. José Carlos Macedo, do Braga e com 49 anos, estará nos seus sextos Jogos, contando já três ouros, uma prata e dois bronzes, enquanto Cristina Gonçalves, da APC Lisboa e com 43 anos, competirá pela quinta vez e já tem um título, uma prata e um bronze.

Se em 15 participaç­ões a equipa nacional conseguiu 92 medalhas, bem acima dos 28 pódios em 25 presenças nos Jogos Olímpicos, a verdade é que o número de êxitos baixou desde Pequim e entrou numa realidade mais modesta em Londres’12 e Rio’16, devido ao consideráv­el aumento da competitiv­idade dos Paralímpic­os, em detrimento da vocação original de promover a integração e contar histórias de vida. Há números a favor da nova tendência, como o aumento de 2,9 para 3,85 milhões de deficiente­s com emprego na Grã-Bretanha, em apenas seis anos desde a realização dos Paralímpic­os de Londres, até hoje os de maior êxito mediático e de bilheteira. Em Tóquio, onde a pandemia é uma ameaça, só deverá haver crianças de escolas nas bancadas, mas os canais de televisão contam superar os 4,1 mil milhões de telespecta­dores do Rio’16.

parte final da temporada, numa altura em que lutava pelo título com Trabzonspo­r, situação que levou à prisão vários dirigentes ligados ao clube. Por essa razão, o Fenerbahçe foi impedido de marcar presença na Champions, tendo sido substituíd­o pelo Trabzonspo­r.

Em 2015, o clube da capital turca foi absolvido de todas as acusações, mas o processo só ficou concluído a 6 de novembro do ano passado, depois dos vários recursos apresentad­os.

Vítor Pereira regressou esta época ao comando do Fenerbahçe depois de ter passado pelo clube em 2015/16 e no arranque de 2016/17.

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Tóquio está preparada para os maiores Jogos Paralímpic­os da história

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