O Jogo

Esta pantera mete respeito

IMPLACÁVEL O Boavista voltou a mostrar a sua força no Estádio do Bessa. Depois de vencer o Portimonen­se (3-0), para a Taça da Liga, derrotou Paços de Ferreira (3-0) e agora o Santa Clara

- MANUEL CASACA

Equipa treinada por João Pedro Sousa está a crescer rapidament­e. Ontem, voltou a mostrar um coletivo forte e uma capacidade enorme para criar situações de perigo

O Boavista voltou a mostrar a sua força no Estádio do Bessa, derrotando o Santa Clara, depois de já ter ganho ao Portimonen­se (Taça da Liga) e aoPaçosdeF­erreira.Agoracom o apoio dos seus adeptos, que voltaram a criar um ambiente incrível, o conjunto treinado

João Pedro Sousa mostrou o que é uma verdadeira equipa: solidária a defender, compacta e com uma boa qualidade a sair a jogar para criar muitas e boas situações de perigo.

Curiosamen­te, até foi o Santa Clara que começou melhor. Mesmo com muitas alterações no onze, e no intervalo da eliminatór­ia europeia com o Partizan de Belgrado, a equipa de Daniel Ramos parecia ter o jogo controlado. Puro engano. E isto porque, depois de um passe longo de Chidozie, Gorré fugiu à defensiva e marcou.

A ganhar por 1-0, o Boavista ainda se sentiu mais confortáve­l. Com Bracali a dar segurança, uma defesa que não cometeu falhas e um meiocampo forte e coeso, estavam criadas as condições para atacar a baliza adversária. E o 2-0 chegou mesmo, através de Gustavo Sauer, que finalizou mais uma boa jogada de Gorré, um jogador que promete, depois de já ter deixado uma boa imagem na época passada, então no Nacional.

A perder por 2-0, Daniel Ramos tentou uma reação da equipa. Fez diversas alterações, que obrigaram o Boavista a estar atento e a manter o sentido coletivo. O Santa Clara nunca baixou os braços, é certo, apostando sobretudo nos lances de bola parada para tentar reduzir a desvantage­m no marcador, mas até foi o Boavista que esteve mais perto do 3-0. No entanto, Marco esteve em bom plano, não só a evitar que Hamache bisasse, como a impedir uma estreia de sonho de Vukotic. O ex-Benfica B mostrou um bom pé esquerdo, boa condução de jogo e capacidade de recuperaçã­o de bolas.

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Gorré deu festival e construiu a jogada do segundo golo, marcado por Gustavo Sauer

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