SAMARIS E VINÍCIUS FECHARAM A LOJA
No último dia de transferências, entre negócios oficializados e de última hora, sete jogadores deixaram o plantel
Os encarnados garantiram muitas colocações por empréstimo, quase todas com opções de compra, tendo para já apenas o médio grego (rescisão) e o avançado brasileiro saído em definitivo
Foi uma autêntica razia de última hora aquilo que aconteceu ontem o plantel do Benfica, com dois negócios a destacarem-se, pela sua natureza e valor, ambos a colocarem um ponto final na ligação às águias de Samaris e Carlos Vinícius. O grego rescindiu e o brasileiro foi emprestado mas já não volta à Luz.
Como O JOGO foi dando conta ao longo do dia na edição online, por onde também passou a oficialização da contratação do lateral-direito Lázaro (ver página ao lado), a ordem da SAD, com o presidente Rui Costa e o diretor-geral Rui Pedro Braz à cabeça, foi cortar nos excedentários, sobretudo em jogadores que possam mostrar-se noutras paragens e que, com isso, se valorizem e possam constituir fonte de receita futura.
Nesse sentido, deixaram o plantel vários jovens, como João Ferreira (V. Guimarães), Tomás Tavares (Basileia), Florentino (Getafe) e Jota (Celtic), destacando-se, pelo valor, os dois últimos. O médio, cuja saída foi ontem oficializada, cou com uma opção de compra de 10 milhões de euros por metade do passe, enquanto o preço de 75% do passe do extremo ficou definido em 7,5 milhões de euros. Também por empréstimo, mas este sem opção, saiu Chiquinho (Braga), que não conta para Jesus mas é valorizado pela SAD.
Os números da rescisão e um Gabriel encalhado
Em negociação há várias semanas, a situação de Samaris, que até já treinava com os bês, ficou ontem resolvida e selada ao início da noite. As partes acertaram a revogação do contrato do grego, que chegou à Luz em 2014, num acordo que implica o pagamento integral dos dois anos de contrato, até ao dia em que assine por outro emblema. Na hora da saída, o ex-camisola 22 sublinhou que “tudo de bom tem um fim”, agradecendo aos adeptos e desejando muito sucesso ao Benfica.
Também no meio-campo e igualmente sem perspetivas futuras, já a trabalhar à parte, ficou por agora encalhado Gabriel. O Benfica queria negociar o jogador que custou cerca de 10 milhões de euros, o mesmo que Samaris, mas ainda não houve fumo branco, que a
SAD tentará obter nos mercados da Turquia e Rússia.
Vinícius obrigatório se PSV... não descer
Ao final da noite, o PSV anunciou a contratação de Carlos Vinícius, num acordo que, como O JOGO noticiou, implica um pagamento de 2,5 milhões de euros pelo empréstimo de dois anos, seguindo-se a compra obrigatória por 10 milhões “no caso de concretização das condições contratuais previstas”, lê-se no comunicado enviado pelas águias à CMVM. Esta condição, segundo apurámos, é uma formalidade, basta que o clube de Eindhoven não desça de divisão, mas significa o adeus do jogador ao Benfica, que havia custado 17 milhões. O Benfica informou que paga já 237 500 euros de comissões e mais 950 mil na altura da compra.