O Jogo

ALGARVE DE VOLTA E PARA PERDURAR

Regresso do público – com 67 500 espectador­es – é a grande novidade da segunda corrida da época em Portimão, no dia 7 de novembro

- MANUEL PÉREZ

Depois da edição de abril, o Grande Prémio de Portugal de MotoGP será a penúltima prova da época, benefician­do de acertos no calendário devido à pandemia; em 2022 deve ficar por cá em definitivo

Está autorizada 75 por cento da lotação, ou seja, 67 500 lugares, no retorno do MotoGP este ano a Portugal, situação bem diferente do deserto vivido quer na corrida de novembro do ano passado quer na de abril último. Para além desta boa notícia para os fãs e também para o comércio/ turismoalg­arvionumpe­ríodo de época baixa, o diretor-geral da Dorna apareceu ontem na cerimónia de apresentaç­ão, no Autódromo Internacio­nal do Algarve (AIA), via conferênci­a telemática, para anunciar estar tudo encaminhad­o para Portugal fazer parte por pleno direito do calendário de 2022. “Há acordo para a realização do GP de Portugal, provavelme­nte em abril, e o Algarve continuará a ter, nos próximos anos, um grande êxito naquele que é um circuito fantástico”, revelou Carmelo Ezpeleta.

Vencedor, na época passada, de uma corrida épica, dominada do início ao fim depois de

Mundial de MotoGP vai regressar ao Algarve, com público, e, à partida, para ficar largar em primeiro, Miguel Oliveira sofreu uma queda no GPdesteano,fazendoque­stão de levar a KTM RC16 até à meta, ainda que na 16.ª e última posição. Também presente na mesa de honra, o piloto almadense centrou-se no regresso do público: “É um ingredient­e muito especial e gostamos de sentir o calor dos fãs, os quais queremos brindar com um grande espetáculo”, destacou, esperando fazer uma “corrida mais risonha do que em abril”.

O GP de Portugal II será a 17.ª e penúltima prova da temporada, podendo decidir muita coisas nas três classes e, tal como lembrou Paulo Pinheiro, CEO do AIA, “este acaba por ser o reconhecim­ento de uma longa caminhada do projeto que possibilit­a a realização de três provas do MotoGP e duas de Fórmula 1 no espaço de 12 meses, às quais se soma quase uma dezena de outros eventos”.

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