QUATRO CONTRATOS PARA REVER
Fechado o mercado, dragões viram-se para as renovações de Diogo Costa, Fábio Vieira, Mbemba e Corona
Guarda-redes comprometeu-se a renovar antes do Europeu de Sub-21 e o médio está em processo de transição de empresário. Tecatito e Mbemba têm aspirações financeiras que podem ser incomportáveis
As preocupações com o mercado podem ter terminado a 31 de agosto, com o fecho da janela de transferências nas principaisligasdaEuropa,mas as relacionadas com as renovações mantém-se bem vivas. O FC Porto tem quatro jogadores já dentro do último ano de contrato, pelo que a SAD vai agora concentrar esforços na tentativa de os persuadir a esticar a ligação ao clube, evitando que possam tornar-se jogadores livres no final da época. Os processos de Diogo Costa e Fábio Vieira devem ser de simples resolução e tudo aponta para que possam ser concluídos nas próximas semanas. Contudo, os dossiês de Corona e Mbemba poderão arrastar-se no tempo e tornarem-se verdadeiros bicos de obra, muito por culpa das expectativas desportivas e financeiras de cada um. Mas vamos por partes.
O caso de Diogo Costa adquiriu maior urgência a partir do momento em que o guarda-redes ganhou a titularidade na baliza portista a Marchesín. Como O JOGO deu conta em devido tempo, Diogo assumiu com a SAD o compromisso de renovar quando partiu para a fase final do Europeu de Sub-21 e o facto de estar agora na posição que sempre ambicionou só dá força a esse desejo. No entanto, o novo estatuto também faz disparar o seu poder negocial, do qual Fábio Vieira ainda não goza. O médio saiu muito valorizado do torneio, por ter sido eleito o melhor jogador, e tem gozado de algumas oportunidades a partir do banco neste começo de época. No passado chegaram a existir algumas abordagens no sentido de materializar a renovação, mas entretanto o jogador de 21 anos entrou num processo de transição de empresário a ligação à MC Stricker está
SAD mostrou abertura para negociar Corona e Mbemba no mercado, mas as hipóteses que surgiram nunca agradaram a todas as partes ao mesmo tempo
prestes a expirar -, pelo que só depois de este ficar concluído é que o tema voltará a ganhar força.
Corona e Mbemba estão praticamente na mesma situação. A SAD mostrou abertura para negociar os dois durante o mercado, pelo facto de estarem no último ano de contrato, mas as hipóteses que surgiram nunca agradaram a todas as partes ao mesmo tempo. O mexicano esteve nos planos de Sevilha e Milan, o congolês nos de Galatasaray, Lyon e equipas árabes. O fecho da janela trouxe a certeza da continuidade e poderá obrigar a SAD a um esforço financeiro para os reter. Tecatito aponta a um contrato ao nível do de Otávio, que aufere acima do teto salarial, fixado nos 1,5 milhões de euros limpos, e Mbemba também quer ver a sua situação melhorada.