O Jogo

Pinceladas de Bernardo na noite épica de CR7 PORTUGAL UM A UM

- —HÉLIO NASCIMENTO

Rui Patrício 5

Teve de sair aos pés de Connoly (44’) para conjurar a primeira situação de perigo criada pelos irlandeses, na antecâmara do golo de Egan. Uma noite inglória.

João Cancelo 5

Um centro bem medido, para a cabeça de Jota, inspirou-o para uma toada mais consentâne­a com aquilo que sabe e pode fazer. Porfiou e foi mais influente no processo ofensivo.

Pepe 6

O ponta de lança Idah deu-lhe algum trabalho. Grande abertura para Jota e muita atenção nas transições do adversário.

Ruben Dias 5

A disponibil­idade do costume, enérgico e decidido. Compensou no flanco esquerdo e meteu o peito para impor respeito.

Raphael Guerreiro 5

Pouco critério nas descidas, com colaboraçã­o quase nula nos desequilíb­rios e sem a chama que o carateriza. Não admirou que fosse substituíd­o.

Palhinha 6

Parece que já anda na Seleção há muito tempo, tal é a desenvoltu­ra que coloca em todas as ações. Tipo polvo, está em todo o lado e consegue controlar a zona central do meio-campo.

Bernardo Silva 6

O principal organizado­r do jogo ofensivo, colocado à frente de Palhinha e ligeiramen­te descaído para a direita. Agarrou-se demasiado à bola em algumas situações e depois surgiu mais afoito na segunda parte. Aos 71’ rubricou grande jogada, cortada in-extremis, e aos 74’ falhou o empate de forma incrível. As suas pinceladas foram determinan­tes até aos golos de Ronaldo.

Bruno Fernandes 5

Sofreu a falta que deu origem à grande penalidade desperdiça­da por Ronaldo. Perto de Diogo Jota, nem sempre deu largas à sua criativida­de. Um bom tiro no arranque da segunda parte não justificou a permanênci­a dentro das quatro linhas e saiu.

Rafa 4

Pouco influente no processo ofensivo, limitou-se a umas triangulaç­ões com Cancelo e Bernardo. Ao intervalo, ficou nos balneários.

Diogo Jota 6

Cabeça para golo, aos 28’, que só por manifesta infelicida­de foi ao poste. O mais dinâmico da frente, teve ainda dois lances de perigo na primeira parte, na compensaçã­o, um deles para defesa apertada de Bazunu. Na segunda parte, passou para o flanco direito, surgindo também na zona do ponta de lança.

André Silva 5

Um pontapé de bicicleta sem nexo em 45’ esforçados, criando muita “confusão” ao adversário para aumentar o pressing luso.

João Mário 6

Entrou aos 62’ para arrumar a casa e conseguiu meter alguma ordem na dita. Aos 87’ quase marcava e dos seus pés saiu o cruzamento para o golo do triunfo. Um trunfo de Santos neste regresso à Seleção.

Nuno Mendes 4

Não engrenou, como se desejava.

João Moutinho 5

Esclarecid­o quanto baste para o assalto final.

Gonçalo Guedes 5

Falso lateral direito, na hora do tudo ou nada, cruzou para o 1-1 e meteu a quinta para acabar com a resistênci­a da Irlanda., acabando por estar ligado à reviravolt­a.

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