O Jogo

Supertaça de andebol é dos dragões

FC Porto ergueu a Supertaça pela oitava vez no historial, levando seis títulos seguidos no panorama nacional, todos às ordens de Magnus Andersson

- CATARINA DOMINGOS

O domínio do FC Porto no andebol nacional teve ontem mais um capítulo, com a conquista da Supertaça, frente ao Sporting, numa final ganha por 29-34. Os dragões vão em seis títulos consecutiv­os, numa sequência que se iniciou com o técnico Magnus Andersson ao leme e com o campeonato de 2018/19. Seguiram-se a Taça de Portugal desse época e a Supertaça da seguinte. Depois de a covid-19 cancelar três provas (Campeonato e Taça de 2019/20 e Supertaça de 2020/21), os portistas continuara­m a comemorar – chegaram ao 22.º campeonato nacional e ergueram a prova-rainha –, repetindo a dose na Nazaré, onde se estreou um novo formato de Supertaça, com meias-finais e final.

Diante os leões, o bom arranque (1-4) foi meio caminho andado para o sucesso, com os homens de Andersson a mostrarem uma defesa sólida e um ataque muito mais fluído e organizado, despontand­o Pedro Valdés, antigo capitão dos de Alvalade (cinco golos, todos na primeira meia-hora).

Ao contrário da meia-final de véspera contra o Águas Santas, a equipa de Ricardo Costa demorou a carborar, de tal forma que o primeiro golo em jogo corrido apenas surgiu passados mais de cinco minutos. Com o FC Porto a chegar a uma vantagem de seis ainda cedo (6-12 e 7-13), o Sporting foi obrigado a correr atrás do prejuízo, aproximand­o-se progressiv­amente ao recorrer às marcações individuai­s. A distância chegou a ser mínima (17-18) graças a Kiko Costa, mas um livre de sete metros de Tito e um ataque bem sucedido de Pedro Cruz devolveram alguma tranquilid­ade aos azuis e brancos ao intervalo (17-20) de um clássico que aqueceu com exclusões de parte a parte.

No segundo tempo, um parcial de 0-3 logo abrir reforçou a confiança azul e branca, para a qual contribuiu uma grande exibição de Nikola

Mitrevski na baliza. O homólogo do Sporting, o jovem tunisino Yassine Balkaid, não ficou nada atrás do macedónio, mas o FC Porto foi sempre mais coletivo e coeso para se vir a tornar a equipa mais titulada da Supertaça com oito, superando o ABC (sete), e fazer a festa, desta vez com público!

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