O Jogo

RESOLVIDO DE LONGE

Frente a um Mafra que procurava o pódio, o FC Porto B entrou forte, fez dois golos de fora da área e depois uniu-se para amealhar os três pontos

- ANTÓNIO S. FONSECA

A história do jogo entre o FC Porto B e o Mafra assenta em dois pormenores: primeiro, a entrada forte dos portitas, que aos 15’ venciam por 2-0, e, segundo, a solidaried­ade demonstrad­a pelos jogadores azuis e brancos, que se viram obrigados a encurtas o espaço entre os setores e a serem assertivos no corte de linhas de passe da equipa de Ricardo Sousa, que nunca desistiu de ir atrás do empate. Contudo, a os visitantes veriam os seus intentos serem traídos aos 90’+2’, por Peglow, que conclui da melhor forma uma transição rápida.

A equipa lisboeta não estaria à espera de um FC Porto B tão forte no início da partida e, aos 11’, no seguimento de um bom trabalho entre Varela e Bernardo Folha, a bola chegou a Samba Koné, que com um remate forte e colocado deixou o guarda-redes Miguel Santos pregado ao relvado. Logo a seguir, Zé Pedro fez o segundo num livre direto que começou por acertar na barreira, mas que na recarga acertou a pontaria e contou com a má abordagem do guarda-redes.

Parecia que o jogo seria tranquilo para o FC Porto B, mas, aos 27’, Gui Ferreira reduziu a desvantage­m de penálti. O lance mereceu muitos protestos do banco portista.

Na segunda parte, o Mafra foi com tudo para cima dos visitados, mas veio ao de cima a entreajuda entre os jogadores comandados por António Folha. E quando estes não conseguiam resolver os problemas que os adversário­s criavam, Ricardo Silva resolvia com excelentes intervençõ­es entre os postes.

“Pelo que os jogadores fizeram, a vitória assenta bem”

António Folha

Treinador do FC Porto B “Derrota pesada, porque fomos a melhor equipa”

Ricardo Sousa

Treinador do Mafra

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Samba Koné foi o primeiro a encontrar o caminho para a baliza

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