Leixões foi salvo por penálti no fim
Encontro com pouca qualidade e muita virilidade terminou com empate que não satisfez ninguém. Bebés empataram aos 94 minutos
Com um golo de grande penalidade no período de compensação, o Leixões salvou um ponto numa tarde de pouca inspiração coletiva, muito por culpa da estratégia eficaz utilizada pelo Varzim para controlar os acontecimentos. Num desafio quentinho entre clubes ligados ao mar, o jogo começou com uma oportunidade para cada lado, tendo Murilo ameaçado para o Varzim e Luan Santos respondido na baliza contrária. A equipa de José Mota tinha mais iniciativa, mas não criava mossa no ataque, e até foi Heliardo quem ameaçou marcar, respondendo, depois, Hélder Morim com um remate perigoso de meia distância. Os poveiros abriram o marcador por Tavinho, após assistência de Heliardo, controlando o jogo até ao intervalo.
José Mota refrescou a equipa, mas manteve a estratégia e só criou perigo em lances de bola parada, em duas ocasiões, por Fabinho e Luan Santos, enquanto o Varzim continuou na expectativa e confortável para tentar contra-ataques. Aos 66’, numa decisão muito polémica, Rafael Assis foi expulso, obrigando os poveiros a cerrar linhas. A verdade é que o Leixões pouco construiu até ao momento em que beneficiou de um penálti, por mão na bola de Agdon, tendo Fabinho aproveitado para garantir um ponto ao cair do pano.
“As equipas respeitam o Leixões e o Varzim veio aqui jogar na expectativa”
José Mota
Treinador do Leixões “Tenho muito orgulho nos jogadores. Fomos condicionados pela expulsão”
António Barbosa
Treinador do Varzim