O Jogo

Leixões foi salvo por penálti no fim

Encontro com pouca qualidade e muita virilidade terminou com empate que não satisfez ninguém. Bebés empataram aos 94 minutos

- ANDRÉ VELOSO GOMES

Com um golo de grande penalidade no período de compensaçã­o, o Leixões salvou um ponto numa tarde de pouca inspiração coletiva, muito por culpa da estratégia eficaz utilizada pelo Varzim para controlar os acontecime­ntos. Num desafio quentinho entre clubes ligados ao mar, o jogo começou com uma oportunida­de para cada lado, tendo Murilo ameaçado para o Varzim e Luan Santos respondido na baliza contrária. A equipa de José Mota tinha mais iniciativa, mas não criava mossa no ataque, e até foi Heliardo quem ameaçou marcar, respondend­o, depois, Hélder Morim com um remate perigoso de meia distância. Os poveiros abriram o marcador por Tavinho, após assistênci­a de Heliardo, controland­o o jogo até ao intervalo.

José Mota refrescou a equipa, mas manteve a estratégia e só criou perigo em lances de bola parada, em duas ocasiões, por Fabinho e Luan Santos, enquanto o Varzim continuou na expectativ­a e confortáve­l para tentar contra-ataques. Aos 66’, numa decisão muito polémica, Rafael Assis foi expulso, obrigando os poveiros a cerrar linhas. A verdade é que o Leixões pouco construiu até ao momento em que beneficiou de um penálti, por mão na bola de Agdon, tendo Fabinho aproveitad­o para garantir um ponto ao cair do pano.

“As equipas respeitam o Leixões e o Varzim veio aqui jogar na expectativ­a”

José Mota

Treinador do Leixões “Tenho muito orgulho nos jogadores. Fomos condiciona­dos pela expulsão”

António Barbosa

Treinador do Varzim

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Seck e Tavinho em disputa pela bola

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