Divorciados com as vitórias
Famalicão criou mais e teve ocasiões soberanas para marcar, incluindo uma grande penalidade, mas Paulo Victor defendeu tudo. Minhotos continuam sem ganhar no campeonato
De baliza aberta, dos onze metros ou na pequena área, o conjunto de Ivo Vieira tentou tudo, porém teve que se contentar com um ponto, que agradou mais ao Marítimo
O Famalicão teve tudo (mais posse, muito mais remates, mais cantos), mas não teve eficácia - até um penálti falhou - e, por isso, continua sem vencer na Liga Bwin, face a um Marítimo que teve que se contentar com um ponto, que fez pouco para levar para casa algo melhor e que também não se pode rir muito na cara do adversário, visto que continua com apenas um triunfo na prova, conseguido na segunda jornada, no Belenenses.
No campo das mexidas, ambos os treinadores trocaram três peças, com maior surpresa do lado do Famalicão: Luiz Júnior, indiscutível na baliza, foi para o banco e originou a estreia de Dalberson, Alex Nascimento entrou para o eixo da defesa por troca com Riccieli e Adrián Marin rendeu Rúben Lima, na lateralesquerda. Quanto ao Marítimo, Fábio China, Pedro Pelágio e Henrique Rafael jogaram nos lugares de Vítor Costa, Iván Rossi e André Vidigal, este castigado. Ricardinho (7’) pregou um susto enorme a Dalberson, mas as restantes oportunidades foram minhotas. O “Fama” foi assentando progressivamente o jogo, ficou a pedir penálti (28’) quando Banza terá sido derrubado por Paulo Victor e o mesmo jogador levou as mãos à cabeça ao cabecear para fora, com a baliza aberta (33’).
Se até aqui o sinal mais era dos da casa, a tendência acentuou-se após o intervalo e, aos 56’, Zainadine cometeu penálti sobre Alex Nascimento, que Paulo Victor defendeu no duelo com Ivo Rodrigues.
O mesmo Ivo (75’), Banza (87’) e Pedro Marques (90+4’) tentaram de todas as maneiras ultrapassar Paulo Victor, só que ninguém o conseguiu e o apito final de Vítor Ferreira - arbitragem irregular - serviu para os madeirenses respirarem de alívio depois de uma pressão que nos instantes finais chegou a ser sufocante.