O Jogo

Uribe como pilar de todas as construçõe­s

Colombiano teve três parceiros diferentes desde que assumiu a titularida­de. Dupla com Vitinha, estreada com o Moreirense, repete-se hoje

- BRUNO FILIPE MONTEIRO

Matheus foi cobiçado por clubes da Premier League na fase final da temporada anterior, mas os portistas recusaram negociá-lo. Hoje voltará a um estádio onde desempenho­u um papel decisivo em 2020/21

Sete jogos oficiais do FC Porto, quatro combinaçõe­s no meio-campo e um denominado­r comum a praticamen­te todas elas: Uribe. Suplente (utilizado) na primeira jornada, por ter recuperado de uma lesão muscular muito em cima da receção ao Belenenses, o colombiano conquistou a titularida­de na ronda seguinte e desde então assumiu-se como o pilar de todas as construçõe­s realizadas por Sérgio Conceição neste setor. O médio de 30 anos tem caracterís­ticas que o tornam imprescind­ível para o treinador, que olha para ele como uma unidade nuclear para manter a equipa sempre equilibrad­a. Por isso, já o emparelhou com Bruno Costa (Famalicão, Marítimo, Arouca e Sporting), Grujic (Atlético de Madrid) e Vítor Ferreira (Moreirense). Curiosamen­te, ainda não o juntou no onze com aquele que foi o principal parceiro na temporada passada. A reunião com Sérgio Oliveira, contudo, também não deverá acontecer hoje, no encontro com o Gil Vicente. Atendendo à boa resposta dada pelos dragões na última jornada, Conceição deverá repetir o onze que aplicou “chapa 5” ao Moreirense, ou seja, com Matheus e Vitinha como pivots do meio-campo.

O estatuto atual de Uribe não surpreende. Depois do salto qualitativ­o registado na época passada, o internacio­nal “cafetero” foi cobiçado por clubes da Premier League, como O JOGO deu conta, mas desde o início do defeso que a SAD do FC Porto lhe colocou o rótulo de intransfer­ível. Os portistas estavam convencido­s de que o colombiano poderia ser uma referência em 2021/22 e ele tudo tem feito para retribuir a confiança, disponibil­izando-se para jogar mesmo depois de um desgaste imenso, como sucedeu no clássico de Alvalade, com o Sporting. O jogo com o Gil Vicente será o oitavo da conta pessoal esta temporada e o regresso a Barcelos até lhe desperta recordaçõe­s boas. Afinal, há um ano foi decisivo, apontando um dos golos do triunfo dos dragões no campeonato.

Golos: Internacio­nal “cafetero” marcou por uma vez esta época, frente ao Arouca

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O setor intermediá­rio tem tido muita rotação, mas Uribe é a peça comum em todas as combinaçõe­s

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