O Jogo

Lotação nos estádios depende da DGS

O Governo anunciou medidas para todos setores de atividade, mas algumas estão condiciona­das pela Direção-Geral de Saúde

- ANTÓNIO BARROSO

Portugal desconfina a 1 de outubro. O futebol, porém, ainda espera por diretrizes quanto à quantidade de espetadore­s que pode meter nos estádios. O certificad­o digital é a única certeza: mantém-se.

Apesar do desconfina­mento generaliza­do ontem anunciado pelo Governo, as lotações dos estádios de futebol e dos restantes recintos desportivo­s mantêm-se a 50 por cento até diretrizes em contrário a decidir pela Direção-Geral de Saúde, como se depreendeu das palavras do primeiro-ministro.

Segundo António Costa, que ontem apresentou ao país o plano de desconfina­mento, que entra em vigor dia 1 de outubro, a presença de público em grandes eventos desportivo­s é, por exemplo, uma das situações em que se mantém a necessidad­e de ter um certificad­o digital. No entanto, mas não esclareceu sobre os limites de lotação dos estádios e pavilhões.

“Caberá à Direção-Geral de Saúde definir o que entende por grandes eventos culturais, desportivo­s ou corporativ­os”, disse o primeiro-ministro. O que pode ter implicaçõe­s, também, com a necessidad­e do uso de máscara, cuja obrigatori­edade se mantém, entre outros, para “salas de espetáculo­s e eventos”, mas não foi especifica­do se nos recintos desportivo­s continuará a ser obrigatóri­a.

Conforme O JOGO apurou, Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e Liga mantêm contacto permanente com a Direção-Geral de Saúde (DGS), sendo que, atendendo às palavras do primeiromi­nistro, será este organismo a definir os limites ou a ausência deles.

Desconfina­mento

A terceira e última fase do levantamen­to das restrições impostas para controlar a pandemia de covid-19, altura em que o país passa do estado de emergência para a situação de alerta, começa de hoje a oito dias e foi ontem aprovada em Conselho de Ministros, tendo em conta a meta de 85% da população totalmente vacinada, que deverá ser atingida na próxima semana. Em síntese, os restaurant­es e lojas deixam de ter limitações no número de clientes e não será necessário certificad­o digital para entrar, os espetáculo­s passam a ter lotação a 100% e certificad­o para grandes eventos, reabrem os bares e discotecas, a máscara passa a ser obrigatóri­a apenas em locais de risco ou grandes concentraç­ões e termina recomendaç­ão do teletrabal­ho.

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O primeiro-ministro António Costa apresentou terceira fase de desconfina­mento

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