O Jogo

Nélson Veríssimo “Fomos eficazes numa vitória justa”

BALANÇO Técnico ficou “muito satisfeito com a resposta” da equipa, a quem tinha pedido maior regularida­de, apesar dos condiciona­lismos pós-Ajax

- MARCO GONÇALVES

Reconhecen­do as “duas possibilid­ades” de golo do adversário, frisa que os jogadores “não acusaram o toque”. Admitindo que “tudo conta” para reforçar a confiança, continua a apontar ao primeiro lugar.

O 3-0 ao V. Guimarães foi o resultado mais dilatado da era Nélson Veríssimo, que falou de uma “vitória justa” ante uma “boa equipa, bem treinada”. “Tínhamos de abordar o jogo tal como com o Ajax. Controlámo­s o jogo em muitos momentos, um jogo aberto e com duas equipas que quiseram ganhar. Fomos eficazes e o desafio ao intervalo foi matar o jogo nos primeiros 15’ da segunda parte. Isso foi conseguido e conseguimo­s uma vitória justa”, considerou, reconhecen­do que apesar de ter “a certeza” que a equipa “não ia dar a resposta na mesma plenitude do que com o Ajax” esta cumpriu o que pretendia: “Quanto à preparação e à resposta estamos muito satisfeito­s, face ao desgaste físico e emocional do jogo com o Ajax.”

“O Vitória começou muito bem. A primeira aproximaçã­o foi nossa, depois tiveram duas possibilid­ades, mas não acusámos o toque. A partir daí foi controlar o jogo com bola, era importante não sofrer”, analisou, referindo que a equipa sentiu “o calor” dos adeptos e que por isso “galvanizou-se”.

O Benfica fechou o jogo com um 3-0, sem sofrer golos e aproximand­o-se do Sporting e FC Porto. Veríssimo admite que “tudo conta” para a confiança da equipa e quanto às metas atira: “O objetivo era ganhar e juntar uma boa qualidade de jogo. Reduzimos distâncias. Não dependemos de nós para o primeiro objetivo, mas para isso temos ainda de chegar a um objetivo intermédio.”

Sobre Meité, que substituiu o castigado Weigl, Veríssimo apontou a “resposta positiva” mesmo numa “posição em que não está mais rotinado”. “Com um ou outro problema natural, cumpriu na perfeição a função”, referiu, abordando os casos de Tomás Araújo (estreia na Liga) e Rafael Brito, chamado pela primeira vez. “Pelo meu passado, conheço todos os que lá estão, é em função das oportunida­des e do que vão demonstran­do semanalmen­te”, disse, explicando a chamada do 68: “Sentimos a necessidad­e de ter um médio mais de equilíbrio no banco.”

“Controlámo­s o jogo em muitos momentos, um jogo aberto e com duas equipas que quiseram ganhar”

“O desafio ao intervalo foi matar o jogo nos primeiros 15’ da segunda parte. Foi conseguido”

“Reduzimos distância. Não dependemos de nós para o primeiro objetivo, mas ainda há um intermédio”

“Meité deu uma resposta positiva numa posição em que não está mais rotinado. Cumpriu”

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Rafa, mais rápido, chega primeiro do que Alfa Semedo

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