Nélson Veríssimo “Fomos eficazes numa vitória justa”
BALANÇO Técnico ficou “muito satisfeito com a resposta” da equipa, a quem tinha pedido maior regularidade, apesar dos condicionalismos pós-Ajax
Reconhecendo as “duas possibilidades” de golo do adversário, frisa que os jogadores “não acusaram o toque”. Admitindo que “tudo conta” para reforçar a confiança, continua a apontar ao primeiro lugar.
O 3-0 ao V. Guimarães foi o resultado mais dilatado da era Nélson Veríssimo, que falou de uma “vitória justa” ante uma “boa equipa, bem treinada”. “Tínhamos de abordar o jogo tal como com o Ajax. Controlámos o jogo em muitos momentos, um jogo aberto e com duas equipas que quiseram ganhar. Fomos eficazes e o desafio ao intervalo foi matar o jogo nos primeiros 15’ da segunda parte. Isso foi conseguido e conseguimos uma vitória justa”, considerou, reconhecendo que apesar de ter “a certeza” que a equipa “não ia dar a resposta na mesma plenitude do que com o Ajax” esta cumpriu o que pretendia: “Quanto à preparação e à resposta estamos muito satisfeitos, face ao desgaste físico e emocional do jogo com o Ajax.”
“O Vitória começou muito bem. A primeira aproximação foi nossa, depois tiveram duas possibilidades, mas não acusámos o toque. A partir daí foi controlar o jogo com bola, era importante não sofrer”, analisou, referindo que a equipa sentiu “o calor” dos adeptos e que por isso “galvanizou-se”.
O Benfica fechou o jogo com um 3-0, sem sofrer golos e aproximando-se do Sporting e FC Porto. Veríssimo admite que “tudo conta” para a confiança da equipa e quanto às metas atira: “O objetivo era ganhar e juntar uma boa qualidade de jogo. Reduzimos distâncias. Não dependemos de nós para o primeiro objetivo, mas para isso temos ainda de chegar a um objetivo intermédio.”
Sobre Meité, que substituiu o castigado Weigl, Veríssimo apontou a “resposta positiva” mesmo numa “posição em que não está mais rotinado”. “Com um ou outro problema natural, cumpriu na perfeição a função”, referiu, abordando os casos de Tomás Araújo (estreia na Liga) e Rafael Brito, chamado pela primeira vez. “Pelo meu passado, conheço todos os que lá estão, é em função das oportunidades e do que vão demonstrando semanalmente”, disse, explicando a chamada do 68: “Sentimos a necessidade de ter um médio mais de equilíbrio no banco.”
“Controlámos o jogo em muitos momentos, um jogo aberto e com duas equipas que quiseram ganhar”
“O desafio ao intervalo foi matar o jogo nos primeiros 15’ da segunda parte. Foi conseguido”
“Reduzimos distância. Não dependemos de nós para o primeiro objetivo, mas ainda há um intermédio”
“Meité deu uma resposta positiva numa posição em que não está mais rotinado. Cumpriu”