Bravo Trofense atrasa candidato
O Nacional comprometeu seriamente as possibilidades de conseguir a promoção direta à I Liga ao empatar frente a um bravo Trofense, que jogou 45 minutos com menos um jogador. Os madeirenses entraram melhor na partida e Júlio César ficou perto do golo, aos 5’, contudo, talvez por estarem sem o treinador Rui Borges no banco, por motivos de saúde, os insulares jogavam sem intensidade e apenas controlavam o jogo.
Francisco Ramos quebrou a apatia e rematou ao poste, aos 33’, mas quem se adiantou, pouco depois, foi a formação forasteira, por Bechou, num lance em que António Filipe comprometeu.
O Nacional acusou o golo e o Trofense podia ter feito o 2-0 caso a pontaria de Capita estivesse afinada. Aos 39’, o mesmo jogador seria expulso por pisar Francisco Ramos, deixando os visitantes reduzidos a dez.
Os insulares reagiram no segundo tempo, mas os lances mais perigosos eram do Trofense, que por duas vezes podia ter marcado em lances de contra-ataque.
Numa das melhores jogadas do Nacional, Macedo cruzou para golo de Francisco Ramos (71’) e galvanizou a equipa que, no entanto, não conseguiu cimentar o domínio. Sempre no contraataque, o Trofense esteve perto de ampliar na sequência de momentos brilhantes de João Paulo e de Furtado.
“Não conseguimos circular muito rápido, nem criar espaços nos corredores”
Fernando Alves
Treinador-adjunto do Nacional “Foi um jogo muito bom do ponto de vista qualitativo e estratégico”
Francisco Chaló
Treinador do Trofense