O Jogo

Árbitro suspende jogo ao intervalo

- ANTÓNIO PEREIRA

O jogo Espinho-Valadares Gaia durou apenas 45 minutos, uma vez que a equipa de arbitragem chefiada por Bruno Costa, da AF Angra do Heroísmo, que teve como auxiliares Jorge Pereira e Miguel Sabino considerou que não havia condições de segurança para realizar a segunda parte. Ao intervalo, os gaienses venciam por 1-0, golo apontado por Diogo Cunha (36’). O sentimento de inseguranç­a dos árbitros açorianos resultou dos insultos de que foram alvo por parte de dezenas de adeptos espinhense­s quando, no final do primeiro tempo, se encaminhav­am para o túnel dos balneários. Na origem da revolta dos espectador­es afetos aos tigres estiveram vários alegados erros de arbitragem que a Direção do Espinho apontou, mais tarde, numa nota divulgada nas redes sociais, onde diz ter “garantido o reforço de meios” e relatado que “a equipa de arbitragem manteve-se irredutíve­l na suspensão da partida”. As direções dos dois clubes acordaram jogar a segunda parte do encontro no dia 16 de abril, mas a decisão será tomada pela FPF. Os espinhense­s queixam-se de dois golos não validados e de uma grande penalidade não assinalada, além de outras alegadas más decisões técnicas e disciplina­res. Em comunicado divulgado nas redes sociais, o Espinho transmitiu a sua versão dos acontecime­ntos. “A equipa de arbitragem, ao intervalo, entendeu não existirem condições de segurança para reatar a partida. Nos 45 minutos jogados, o SC Espinho marcou dois golos legais, que não contaram (um anulado por fora-de-jogo inexistent­e e outro em que o árbitro considerou que a bola não passou inteiramen­te a linha de baliza), e deveria ter beneficiad­o ainda de um penálti por mão na bola de um defesa adversário, entre outros erros técnicos e disciplina­res sempre em prejuízo dos tigres. Tais incidência­s provocaram o protesto dos adeptos, razão pela qual a equipa de arbitragem decidiu suspender o jogo. O SC Espinho garantiu o reforço de meios, mas a equipa de arbitragem manteve-se irredutíve­l na suspensão da partida”.

“Tais incidência­s provocaram o protesto dos adeptos”

Nota do Sporting Clube de Espinho

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