“DÁ FORÇA JOGAR POR PORTUGAL”
Avançado assume que vestir a camisola das Quinas é um fator extra de motivação para os jogadores terem um desempenho de qualidade
“Não vamos dramatizar. É apenas um jogo de futebol”, comentou o português, quando confrontado com a hipótese de Portugal ser eliminado pela Turquia no play-off que vai jogar-se amanhã no Dragão.
Diogo Jota disse ontem em conferência de imprensa que o grupo ainda não equaciona cenários para a eventualidade de Portugal falhar a fase final do próximo Mundial. Quando um jornalista lhe perguntou se o facto de Fernando Santos estar em risco pode influenciar negativamente os atletas, o avançado respondeu: “Tentamos não pensar nisso. Todo o nosso foco está em chegar ao Mundial. Se acontecer o contrário, nós ainda não temos isso pensado, não temos isso na cabeça. Mas não será bom para ninguém, nem para Fernando Santos, nem para nós, e por isso vamos a todo o custo tentar evitar que isso aconteça.”
Diogo Jota admitiu depois que esta “não é a situação ideal”, mas apresentou um argumento que pode levar os jogadores a transcenderemse: estar com o símbolo das Quinas ao peito. “Temos que encarar o jogo com muita responsabilidade e ter a noção de que estamos a jogar por Portugal. Jogar por todos nós dá muita força”, disse, realçando depois que, numa altura destas, não vale a pena valorizar demasiado a hipótese de uma eliminação. “Não há que dramatizar muito a questão. É um jogo de futebol e acredito que vamos vencer”, expressou.
O avançado do Liverpool destacou depois a “importância da eficácia” na concretização. “Vamos tentar aproveitar as oportunidades que tivermos. Mas tão importante como marcar, vai ser também não sofrer golos. Vamos procurar não conceder muitas oportunidades ao adversário e depois, com as que tivermos, aproveitar para marcar, como fazemos em todos os jogos”, afirmou. A concluir, Jota desvalorizou a importância dos ausentes, por castigo ou razões físicas: “Confiamos a cem por cento nos que foram chamados para os substituir. Temos que pensar é nos que cá estão e no que temos a fazer. Não há que dar demasiada importância aos que não estão.”
“Confiamos a cem por cento nos que foram chamados. Temos que pensar nos que cá estão”
Diogo Jota
Jogador da Seleção Nacional