O Jogo

CAPITÃO QUASE NOS 100

Rúben Fernandes é uma das figuras da equipa gilista e está muito perto de uma marca especial, conquistad­a em apenas três épocas no clube

- PEDRO GRANJA

Chegou pela mão de Vítor Oliveira, que lhe entregou a braçadeira, e assumiu-se como patrão da defesa gilista. A dois meses de completar 36 anos, caminha para a cereja europeia na carreira.

Contratado ao Portimonen­se em 2019, ano da subida administra­tiva à Liga Bwin após a decisão final sobre o Caso Mateus, Rúben Fernandes está a apenas dois jogos de atingir a histórica marca de 100 partidas ao serviço do Gil Vicente.

Há três anos em Barcelos, o algarvio, de 35 anos (a dois mesesdecom­pletar36...),destacou-se logo de início, com o treinador da primeira época, Vítor Oliveira, a entregar-lhe a braçadeira de capitão. Decisão acertada, tendo em conta o comportame­nto e o percurso do jogador durante as três temporadas, alcançando uma regularida­de rara, com registo praticamen­te idêntico nas duas primeiras épocas : 35 jogos e um golo em ambas, e com apenas uma assistênci­a a fazer a diferença, a favor da primeira.

Agora, a sete jornadas do final daquela que poderá ser a melhor classifica­ção de sempre dos galos, Rúben Fernandes mantém uma regularida­de impression­ante, somando 28 jogos e um golo. Como defesa central, destaca-se, por outro lado, pela forma “limpa” como joga, gostando de

Em 98 jogos pelo Gil Vicente, Rúben Fernandes viu 10 cartões amarelos e um vermelho. sair com a bola controlada e ganhando a maior parte dos lances sem recorrer à falta. Em 98 jogos, viu dez cartões amarelos e há apenas um vermelho direto a machar o percurso.

Em fim de contrato, o jogador destaca-se, ainda, como aquele que , no atual plantel, tem mais jogos pelo clube, estando a apenas um de entrar no top 10 dos jogadores ainda no ativo que representa­ram mais vezes o emblema barcelense, concretame­nte do avançado Luís Carlos, a jogar atualmente no Karmiotiss­a, da II divisão do Chipre.

De resto, no grupo de trabalho de Ricardo Soares, o médio Vítor Carvalho, também ele um esteio, está em segundo, com 62 partidas disputadas, seguindo-se Talocha, com 61, mais uma do que Fujimoto. João Afonso, praticamen­te sem competir, por lesão, há quase uma época, soma 55 partidas, enquanto Léautey e Pedrinho alcançaram, no último domingo, contra o Marítimo, a marca dos 50 jogos de galo ao peito. Esta marca de continuida­de das pedras-chave talvez ajude a explicar também o trajeto deste ano.

Rúben Fernandes marcou sempre pelo menos um golo nas

três temporadas

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