O Jogo

Almeida fugiu aos tropeções

Segunda etapa da Volta à Catalunha marcada por quedas de favoritos. UAE escapou a problemas

- FREDERICO BÁRTOLO

Carthy, Ramiro Sosa e Simon Yates perderam 33 segundos. O britânico foi ainda penalizado em mais 20 segundos. Antes das montanhas, Hvideberg coletou a liderança e Groves ganhou ao sprint.

João Almeida e Rui Costa foram 35.º e 37.º, respetivam­ente, na segunda etapa da Volta à Catalunha, lugares que foram de ouro, porque significar­am que não houve tempo perdido, num dia que parecia relativame­nte fácil e cedo se tornou mais duro do que o esperado. Richie Porte, da Ineos, abandonou a 50 km da meta, mostrando-se em dificuldad­es físicas, e Simon Yates, da BikeExchan­ge, foi ao chão a 16 km do final. Não sendo capaz de recolar, perdeu 33 segundos na estrada, tal como Hugh Carthy (EF), Jai Hindley (Bora) e Ramiro Sosa (Movistar). O britânico ainda foi penalizado em 20 segundos, por receber assistênci­a do carro para retomar ao grupo perseguido­r.

Antes da chegada às etapas com final em alto, que hoje começam com a meta em La Molina, depois de ultrapassa­das três primeiras categorias, João Almeida, ajudado na colocação por Rui Costa, pode estar satisfeito, porque ganhou tempo a alguma da concorrênc­ia, não tendo sido vítima de quedas e aguentando o ritmo veloz que a JumboVisma imprimiu, de modo a deixar rivais para trás. Na geral, Michael Matthews era o líder e, apesar da desilusão de ver Yates ficar para trás, deu uma ajuda brilhante em novo triunfo. Uma chegada plana não é tão convidativ­a para o australian­o, que orientou o colega e compatriot­a Kaden Groves. O talentoso sprinter de 23 anos ganhou pela primeira vez no World Tour, mostrando como a estrutura ex-Orica está a voltar às raízes, ganhando muitas vezes em pelotão: Matthews, Groves e

Dion Smith já festejaram este ano. Hvideberg, da DSM, colecionou segundos de bónus na fuga e, terminando no pelotão principal, será líder por um dia.

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