Porsche e Audi até já têm equipas
Grupo VW deu o aval à entrada de duas das suas marcas na Fórmula 1. Motores serão para Red Bull e McLaren, em 2026
Administração do Grupo Volkswagen confirmou os planos de regresso da Porsche e estreia da Audi, a primeira para dar motores à Red Bull, a segunda para render a Mercedes junto da McLaren.
“Fase final de avaliação” foi o termo moderado que a administração e o Conselho Fiscal do Grupo Volkswagen encontraram para anunciar o regresso da Porsche à Fórmula 1 e a estreia da Audi, ambas em 2026, ano que existirá uma nova geração de motores. Se o rumor da entrada dos dois construtores do grupo com maior história na competição tinha fundamento, falta agora confirmar o que também já se sabe: a Porsche irá ligar-se à Red Bull, ocupando o lugar que até este ano era da Honda como fornecedora de motores, a Audi terá oferecido 500 milhões de euros à McLaren, um investimento tão forte que o chefe executivo da equipa inglesa, Zak Brown, já veio a público dizer que a McLaren “não está à venda”.
Ainda com quatro anos pela frente, o Grupo VW, que tem oito construtores de automóveis, vai analisar os efeitos da guerra da Ucrânia e confirmar a condição que colocou: a F1 será “verde” a partir de 2026, com 50% de energia cinética e biocombustível nos motores.
Para a Porsche, a F1 não será novidade: fez 31 corridas entre 1959 e 1962, com uma vitória entre os cinco pódios do americano Dan Gurney, voltando em 1983 para fornecer motores à McLaren, obtendo 25 vitórias e três títulos, com Alain Prost e Niki Lauda. A última passagem foi em 1991, com a Footwork e sem resultados. É dos maiores construtores mundiais de carros de competição e já ganhou 19 vezes as 24 Horas de Le Mans e 18 em Daytona. À Audi, com êxitos na Resistência, Turismo, Dakar e ralis, sempre faltou a F1.