ARES DA SUA GRAÇA
HÓQUEI EM PATINS FC Porto está pela 24.ª vez na final da Taça – frente ao Benfica – à custa de um golpe de génio do treinador nos penáltis
FC PORTO BARCELOS
Pavilhão Multiusos de Paredes
Miguel Guilherme (Lisboa), Ricardo Leão (Lisboa) e José Manuel Pereira (Porto)
Gr 1 - - - - 1 1 - Gr 3* 3
Gr 1 - - 1 - 1 - - Gr/nj depois do tempo regulamentar (2-2), e do prolongamento (3-3), teve de seguir pela via do desempate por penáltis, sendo apenas conhecido o vencedor ao cabo do 18.º. E foi numa jogada de mestre do treinador basco do FC Porto que, num momento de tensão, o Barcelos foi surpreendido, ao encarar Tiago Rodrigues na baliza, rendendo Xavi Malián e tornando mentalmente mais difícil a missão de Luís Querido. O guarda-redes suplente defendeu e manteve o 5-4 no marcador. O FC Porto jogará hoje a final às 17h00, frente ao Benfica,
Ricardo Ares
Miguel Rocha no Multiusos de Paredes.
Sem ser espetacular, a meia-final proporcionou instantes apelativos, em virtude dos modelos táticos de dois antigos selecionadores de Espanha e Portugal; e, ao modo mais impulsivo de atuar da equipa de Ricardo Ares, respondeu Rui Neto com uma combinação geométrica de perigosos lances de contra-golpe. Perante o autocontrolo de ambos, não foi uma partida rica em oportunidades, excetuando o desperdício nas bolas paradas – cinco livres diretos dos portistas e quatro e um penálti dos óquistas. Por isso, ninguém diria que a 21 segundos do fim dos 50’ chegaria o 2-2 de Dario Giménez, quando tudo fazia prever que a reviravolta dos dragões, assinada por Carlo Di Benedetto (36’) e Rafa (47’), em resposta ao 0-1 de Alvarinho (11’ ), estava concretizada.
O prolongamento abriu com o 2-3 de Miguel Rocha, aos 3’, para a outros tantos do final Ezequiel Mena levar tudo para o jogo das setas que constitui a série de penáltis no hóquei em patins; força mental e muito treino é o segredo.