Ainda se lembram como era sem Nico?
César Peixoto recebe o Marítimo sem saber, ainda, quando pode voltar a contar com o internacional argentino que saiu lesionado, em Alvalade
Depois de ter dado um novo fulgor aos pacenses, nas últimas jornadas, Nico Gaitán foi posto fora de jogo por uma pancada num joelho. Treinador acredita que o coletivo saberá voltar a vencer sem ele.
Ao olhar para a agenda da jornada 29, César Peixoto até podia ter a tentação de desejar jogar na Madeira, mas, depois de Alvalade, onde o Paços de Ferreira perdeu o jogo com o Sporting (2-0) e também Nico Gaitán, o treinador garante que está bem assim. O adversário “tem feito mais pontos fora”, mas há outros valores emcausa.“Eugostosemprede jogar aqui na nossa casa”, afirma, com o aceno a um “inferno amarelo” no reencontro dos adeptos com Vasco Seabra, para quem a Mata Real é berço.
Do encontro com o campeão, com um saldo de apenas três remates, nenhum deles enquadrado com a baliza, sobrou a necessidade de melhorar a “tomada de decisão no último terço”. “Tínhamos sido sempre uma equipa com uma média de dois golos por jogo. Temos sido agressivos na frente e vamos sê-lo”, assegurou, e lembrou que nem tudo foi mau. “Com exceção do último terço, em que podíamos ser mais agressivos, o Sporting há muito tempo já não era assobiado em Alvalade e foi, porque nós, claramente, tivemos momentos muito bons com bola, sempre muito bem organizados”, defendeu, sem querer comentar o penálti que conduziu ao 1-0, aos 20 minutos. “Deixa muita dúvida”, admitiu, mas “já passou, há que continuar a caminhada”, por agora sem Nico Gaitán. “Foi à vista de todos, levou uma porrada forte num joelho, tem ali um problemazinho que o vai fazer parar. Não sabemos por quanto tempo, ainda”, admitiu, sem esconder que em causa está um “jogador superlativo” no contexto pacense. “Tem sido importante”, sem que a ausência possa ser um drama: “Fomos pontuando sem o Nico e vamos continuar, com certeza. Agora, não estamos tão fortes, é menos uma
“O Sporting há muito não era assobiado em Alvalade e foi, porque nós, claramente, tivemos momentos muito bons”
“[Sem Gaitán] não estamos tão fortes, é um jogador diferente no último terço. O coletivo suporta a falta seja de quem for”
César Peixoto
Treinador do Paços de Ferreira
opção, um jogador diferente no último terço. Há o Nico e há o coletivo. E o coletivo suporta a falta seja de quem for, já o provámos. A equipa vai estar forte e dar uma boa resposta”, reiterou, porque o adversário, “com os mesmos pontos”, a isso obriga: “Tem dinâmicas interessantes. Normalmente é uma equipa agressiva na frente, quer dominar, mas fora, por vezes, também fica com um bloco médio/baixo para, depois, sair em transição. Vai ser difícil, mas vamos estar preparados. Queremos voltar às vitórias”.