Prenda do pai valeu-lhe a alcunha Ballack
O extremo ia treinar com uma camisola do ex-médio alemão e acabou por adotar o mesmo nome quando construiu uma carreira, que pode estar a terminar
O ala tem convite da equipa de Queluz para continuar na próxima época. A oferta está a ser analisada, até porque tinha planeado pendurar as chuteiras no final desta temporada.
Constantino Lopes Vaz é conhecido no mundo do futebol por Ballack. Uma alcunha que não está relacionada com parecenças físicas ou por jogar de forma semelhante ao antigo médio alemão Michael Ballack, que se notabilizou no Kaiserslautern, Leverkusen, Bayern e Chelsea. A razão de ter adotado esse nome tem a ver com uma prenda do pai. “Quando ainda estava em Cabo Verde, ele mandou-me uma camisola com o nome do Ballack e os meus colegas começaram a chamar-me assim Já gostava muito de o ver, mas fiquei ainda mais fã”, explicou, a O JOGO, o extremo do Real.
Depois de dar nas vistas no Barcelona Tarrafal e no Sporting da Praia, Ballack chegou ao futebol português na temporada 2013/14, para representar o Oriental. Passou depois pelo Benfica e Castelo Branco e Cova da Piedade, antes de chegar ao Real no verão de 2019. E a caminhada do internacional cabo-verdiano no futebol pode terminar esta época. “Já vou fazer 35 anos e estou um pouco cansado. Mas
Ballack venceu várias vezes o prémio da Liga 3 para o melhor em campo o presidente do Real [Adelino Ramos] já me pediu para continuar. Diz que eu tenho capacidade para jogar mais um ou dois anos”, contou.
Enquanto pondera se arruma as chuteiras, o extremo apenas tem uma certeza em relação ao futuro. “Se continuar a jogar será no Real. É aqui que quero terminar a carreira. Fiz muitos amigos e têm sido impecáveis. Nunca me deixaram faltar nada”, elogiou Ballack, que esta época marcou dois golos pela formação de Queluz.
“O meu pai mandou-me uma camisola com o nome do Ballack e os meus colegas começaram a chamarme assim”