Presidentes não escondem ambição
Mário Miranda, do Torreense, e Kim Chol Sok, da Oliveirense, anteciparam o encontro de amanhã para apurar o campeão
Além do desejo inegável de levantar o primeiro troféu da Liga 3, os dois presidentes elogiaram a nova prova criada pela FPF , frisando que houve “um aumento substancial do nível competitivo”.
Depois de uma fase de subida irrepreensível, Torreense e Oliveirense vão disputar amanhã, às 18 horas [Canal 11], o primeiro troféu de campeão da Liga 3. O Estádio Nacional, no Jamor, vai ser o palco deste encontro histórico da primeira edição da prova.
A ambição de levantar o troféu é grande, mas, aos olhos do presidente do Torreense, Mário Miranda, é importante, também, valorizar a prova. “A Liga 3 é uma competição que veio alterar o paradigma do futebol não profissional no nosso país, conferindo-lhe um aumento substancial do nível competitivo. Primou por ser um produto cujo conceito é o futebol em estado puro, jogado para os adeptos”, avaliou o dirigente que, posteriormente, virou as atenções para o feito da sua equipa. “É um orgulho tremendo para o Torreense e para a cidade de Torres Vedras o regresso do clube ao quadro das competições profissionais do futebol português. É gratificante ver recompensado o trabalho e a competência de todos oselementosdestainstituição, que tiveram de dar o melhor de si ao longo de uma temporada difícil e que ainda não acabou”, vincou. Para amanhã, a ambição é grande. “Queremos muito ser os primeiros campeões da Liga 3”, desejou.
Do lado da Oliveirense, o discurso do presidente Kim Chol Sok não é muito diferente. “Fizemos história. No ano em que completa o seu centenário, participar nesta primeira final da Liga 3 é um marco histórico para a Oliveirense, assim como para o futebol português. Sentimos, suámos e lutámos pela Oliveirense junto dos nossos adeptos, que tanto nos orgulham”,valorizou,semesquecer de elogiar “a coragem” de Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, pela “criação desta honrada prova numa fase atípica”.